Steven Tyler durante show

Texto: Ingrid Natalie (instagram: @femalerocksquad)

2019 foi um ano de realização para Steven Tyler. Além de ser um dos músicos mais importantes do mundo do rock, o vocalista do Aerosmith também se mostrou um grande filantrópico. Em fevereiro, o cantor escolheu contribuir com a "Janie’s House", localizada em Memphis, nos Estados Unidos. O dinheiro doado foi para ajudar na abertura do local, que tem o objetivo de abrigar mulheres vítimas de abuso.

A "Janie's House" - que recebeu esse nome em tributo a música "Janie’s Got A Gun", do Aerosmith, que narra a história de uma menina que foi abusada pelo pai - poderá acolher até 14 pessoas, e irá oferecer terapia, auxílio médico e abrigo para as vítimas. Steven Tyler doou US$500 mil, o equivalente a R$2 milhões.

Steven participou da inauguração do espaço, e comentou que "Isso faz muito bem para o meu coração e para a minha alma". Essa é a segunda "Janie's House" aberta por ele. A primeira foi aberta em Atlanta, em 2017, e o cantor pretende abrir ainda mais casas de apoio para mulheres. O dinheiro usado nesta doação veio de uma instituição beneficente do músico que já arrecadou mais de US$4 milhões. 

Ainda durante o discurso, o cantor comentou a respeito dos problemas de vício, mas que está fazendo o máximo para se curar utilizando o método de 12 passos (12 step-program), onde são tomadas pequenas atitudes que mudam a rotina e ajudam quem tem um vício a deixá-lo.

Com isso, Tyler falou o quanto é bom ajudar as pessoas, e que com seu projeto ele já ajudou muitas. O cantor também desabafou sobre a grande quantidade de garotas que conheceu durante a reabilitação, e que grande parte delas tinha sofrido abuso. "Todas as garotas que eu conheci haviam sido abusadas fisicamente, mentalmente ou verbalmente. Pelo menos 90 porcento delas."

A letra de "Janie's Got  A Gun" foi escrita por  Steven Tyler após a leitura de várias notícias sobre a incidência de violência pelo porte de armas nos Estados Unidos e também a cerca dos crescentes casos de abuso infantil no país.

"Eduardo e Mônica" O Filme - Foto: Reprodução Youtube

Renato Russo foi realmente um compositor de mão cheia. Ele escreveu verdadeiras obras-primas, tão atemporais que vários jovens se inspiram em suas canções e sente saudades da Legião Urbana, isso é inquestionável. As letras parecem escrever histórias de filmes. Não por acaso, a música "Faroeste Cabloco" ganhou um longa-metragem em 2013. O filme foi idealizado pela dupla René Sampaio (diretor) e  Bianca De Felippes (produtora). 

Desta vez, René e Bianca escolheram o clássico "Eduardo e Mônica" para selar mais uma parceria. Previsto para chegar nas telonas em Abril de 2020, a obra conta a história da famosa canção da banda brasileira. Interpretados respectivamente por Gabriel Leone e Alice Braga, Eduardo e Mônica irão se apaixonar mesmo com idades e personalidades totalmente diferentes.

A sinopse da obra é uma bela síntese da música da Legião: o casal se conheceu numa festa estranha, com gente esquisita. Não era nada parecido, mas se completava muito bem, que nem feijão com arroz, ela era de Leão e ele tinha 16, viveram também muitas aventuras e estão prestes a viver mais uma.

Por: Ingrid Natalie (instagram: @femalerocksquad)

O mês de dezembro não significa descanso para o Violet Soda. A banda paulista de grunge e garage rock assinou com a Deck e, em meio a uma agenda de shows pelo Brasil, lançou seu primeiro álbum, homônimo, em dia 6 de dezembro. Além disso, o grupo vêm experienciando um dos momentos de mais importantes na carreira, ganhando cada vez mais notoriedade nas rádios e streaming, isso sem mencionar as participações em festivais e shows com nomes consagrados como Pitty. 

Apesar de ser de São Paulo a Violet Soda, não há nenhum paulistano na banda. Karen Dió nasceu em Santos (SP). Além de cantora, guitarrista e compositora é designer gráfica. Ela é a voz da Violet Soda. Forte, sorridente e ultra carismática, montou a banda com seu companheiro Murilo Benites depois de uma breve carreira solo. Murilo é de Maringá (PR) e se mudou para São Paulo com o intuito de morar e tocar baixo com a Corona Kings. Na Violet assume uma segunda guitarra ao lado da Karen. O curitibano André Dea é o responsável pelas baquetas e podemos afirmar que é um dos bateristas mais notáveis da atualidade. Ele traz no currículo uma carreira invejável como baterista da Sugar Kane, hoje divide seu tempo também com a Supercombo e, até aqui, passou pela Vespas Mandarinas e Water Rats.

O "caçula" do grupo é o Tuti, de Americana (SP), no baixo, que se aventurou por todas as estradas e adversidades das terras tupinuquins e do mundo tocando por 20 anos na Maguerbes e depois na Medulla. Também é tour manager e hoje divide com sua companheira o comando da Listo, empresa que administra redes sociais e carreiras de artistas renomados onde três dos integrantes também trabalham paralelamente — porque trabalhar com música é bem mais do que tocar e fazer música.

Recentemente, o quarteto lançou o disco de estreia homônimo, "Violet Soda". O álbum foi gradado no estúdio Costella, em São Paulo. A produção artística ficou nas mãos da gravadora carioca Forever Vacation e da banda, através de Alexandre Capilé e João Lemos. Segundo a Karen, o clima leve das gravações resultou em um processo divertido. Já Tuti, afirma que a união e sintonia da banda foram os ingredientes essenciais para um excelente trabalho.

Com nove músicas, o repertório se divide em uma primeira parte animada e um encerramento mais sério — tudo isso com muita energia. O baterista André Dea inclusive destaca que “sempre tentamos valorizar esse lance intuitivo e enérgico das músicas”. Citando os compactos “Tangerine” e “Here We Go Again”, lançados em 2018, Murilo Benites também destaca que os EPs deram a eles oportunidade excursionar pelo país e moldar a identidade da banda, com isso, se inicia uma nova fase. Conversamos com a simpática vocalista Karen Dió que nos detalhou mais sobre este momento da banda, confira:

FRS: A banda tem um início recente, datando de 2018. Como que vocês se conheceram e decidiram começar o projeto?

Karen: começou quando eu vim de Santos pra São Paulo com minha carreira solo. O Murilo colaborou com esse processo de transição e com o tempo passou a participar mais ativamente de tudo que envolvia o projeto, aí resolvemos transformar em uma banda.

FRS: Estive na Audio em 14/09 quando vocês abriram para a Pitty. Além da presença de palco de vocês, fiquei bastante impressionada com a sonoridade que me remeteu a grunge e heavy rock dos anos 90. Quais são as suas principais influências?

Karen: A gente viveu ativamente os anos 90. Foi quando formamos nosso interesse por música, então acho natural que haja alguma influência no som que fazemos. Somos influenciados por bandas dessa época e bandas mais novas que também bebem dessa fonte.

FRS: O álbum de estreia "Violet Soda" foi lançado recentemente. Como foi o processo de composição do disco? 

Karen: Eu e o Murilo começamos as músicas em casa, depois levamos pros ensaios e finalizamos em conjunto. Foi um processo bem mais coletivo que o dos EPs, e contamos com a ajuda dos produtores Capilé e João Lemos.

Capa do disco "Violet Soda"

FRS: Em algum aspecto, "Violet Soda" foi mais desafiador do que os EPs "Here We Go Again" e "Tangerine"?

Karen: Sim, por ser nosso primeiro álbum e pela expectativa que nós mesmos criamos. Mas nada que influenciasse diretamente no processo.

FRS: Qual faixa do disco mais representa o momento atual da banda e por que?

Karen: "I'mTrying" tem tocado na rádio 89FM, o que tem levado nosso som pra um público maior e muitas vezes fora do nosso "nicho". A resposta nos shows tem sido incrível.

FRS: O que é mais significativo para vocês em fazer parte do cenário underground brasileiro?

Karen: Trabalhar (muito) pelo que a gente acredita. 

FRS: Para finalizar, quais são os próximos passos da banda para 2020?

Karen: Fazer o máximo de shows que a gente puder.

The Calling - Foto: divulgação

Show na capital paulista acontece em 15/12 no Carioca Club. Os ingressos continuam disponíveis.

Após uma bem sucedida uma passagem com shows lotados em 2018, The Calling retorna a São Paulo para show no dia 15 de dezembro no Carioca Club.  O grupo liderado por Alex Band — atualmente o único integrante original — também passará pelo Rio de Janeiro, no dia 12/12 no Circo Voador; por Belo Horizonte, no dia 13/12 no Mister Rock e Brasília, no dia 14/12. 

A banda americana traz em sua discografia os  álbuns "Camino Palmero" (2001) e "Two" (2004), com hits como “For You”, “Wherever You Will Go” e “Adrienne”. Que tal relembrar um desses sucessos?

Veja abaixo mais informações sobre o show em São Paulo!

SERVIÇO – The Calling em São Paulo

Evento: Facebook

Data: 15 de dezembro

Horário: 17h (abertura dos portões); 19h (início do show)

Local: Carioca Club – Rua Cardeal Arcoverde, 2899 – Pinheiros, São Paulo/SP

Ingresso físico: Bilheteria do Carioca Club (sem taxa para pagamento em dinheiro)

Ingresso online: Clube do Ingresso

Pista

R$130,00 (meia promo) | R$260,00 (inteira)

Pista Vip

R$200,00 (meia promo) | R$400,00 (inteira)

Camarote

R$180,00 (meia promo) | R$360,00 (inteira)

Ingressos meia entrada válidos com apresentação de carteirinha de estudante. Ingressos promo válidos com doação de 1kg de alimento não perecível (entregar no dia do evento)

Censura: 16 anos

As lendas do rock psicodélico e as roqueiras divulgaram primeiro single

A dupla de rock da Califórnia Deap Vally (Lindsey Troy e Julie Edwards) e os heróis psicodélicos de Oklahoma The Flaming Lips (Wayne Coyne e Steven Drozd) se uniram para criar um novo álbum auto-intitulado Deap Lips a ser lançado pela Cooking Vinyl, dia 13 de março de 2020. "Hope Hell High", o primeiro single do Deap Lips, foi lançado na última sexta-feira, 06/12.

Ouça "Hope Hell High" abaixo:

A Deap Vally passou vários anos viajando pelo mundo com artistas como Queens Of The Stone Age, Muse e Red Hot Chili Peppers, além de tocar em festivais como Glastonbury e Bonnaroo. Seu último álbum, "FEMEJISM", foi lançado com grande aclamação da crítica. The Flaming Lips, há muito considerada uma das mais importantes bandas de rock alternativo de todos os tempos, ganhando vários Grammys e vendendo milhões em todo o mundo, lançou seu último "The Soft Bulletin: Live at Red Rocks" (feat. The Colorado Symphony & André de Ridder) em novembro 29 deste ano.

Mais informações sobre Deap Lips e o álbum serão reveladas em 2020.

The Stadium Tour acontecerá nos EUA, durante o verão, nos maiores estádios do país

As lendas do rock mais icônicas e célebres do mundo cairão na estrada juntos no próximo verão para uma turnê tão impactante que só poderia ser realizada nos maiores estádios da América. A The Stadium Tour com Def Leppard, Mötley Crüe, Poison e Joan Jett and The Blackhearts passará por diversas cidades americanas, onde cada banda trará seus shows eletrizantes, prometendo tocar seus hinos do tamanho de um estádio. Produzida pela Live Nation, a turnê passará pelos Estados Unidos, nos estádios mais emblemáticos do país, foi anunciada nesta quarta-feira, 04/12, no Hollywood Studios do SiriusXM ao vivo no Volume Channel 106. 

Após o enorme sucesso da biografia da Netflix, "The Dirt", o Mötley Crüe percebeu um crescimento massivo de novas audiências com fãs de todo o mundo pedindo a turnê da banda novamente. Isso levou os integrantes da banda a se reunir e anunciar que "Mötley Crüe está de volta" recentemente. Enquanto The Dirt causou um aumento meteórico de 350% nos streamings de música do Mötley Crüe em todas as plataformas e a faixa etária mais jovem entre 18 e 44 anos agora representa 64% da base de fãs da banda, a maioria dos novos fãs nunca viu nenhum dos lendários shows ao vivo da banda que o Crüeheads aproveitaram por quase 40 anos. O Mötley Crüe também está celebrando o 30º aniversário do seu primeiro disco, "Dr. Feelgood" este ano. A banda está pronta para entregar um show no palco cheio de hits.