Violet Soda assina com a Deck e lança seu primeiro álbum

4:00 PM

Violet Soda - Foto: divulgação
Depois de um ano e meio de banda, o quarteto paulistano lança "Violet Soda" 

Por: Ingrid Natalie (instagram: @femalerocksquad)

O mês de dezembro não significa descanso para o Violet Soda. A banda paulista de grunge e garage rock assinou com a Deck e, em meio a uma agenda de shows pelo Brasil, lançou seu primeiro álbum, homônimo, em dia 6 de dezembro. Além disso, o grupo vêm experienciando um dos momentos de mais importantes na carreira, ganhando cada vez mais notoriedade nas rádios e streaming, isso sem mencionar as participações em festivais e shows com nomes consagrados como Pitty. 

Apesar de ser de São Paulo a Violet Soda, não há nenhum paulistano na banda. Karen Dió nasceu em Santos (SP). Além de cantora, guitarrista e compositora é designer gráfica. Ela é a voz da Violet Soda. Forte, sorridente e ultra carismática, montou a banda com seu companheiro Murilo Benites depois de uma breve carreira solo. Murilo é de Maringá (PR) e se mudou para São Paulo com o intuito de morar e tocar baixo com a Corona Kings. Na Violet assume uma segunda guitarra ao lado da Karen. O curitibano André Dea é o responsável pelas baquetas e podemos afirmar que é um dos bateristas mais notáveis da atualidade. Ele traz no currículo uma carreira invejável como baterista da Sugar Kane, hoje divide seu tempo também com a Supercombo e, até aqui, passou pela Vespas Mandarinas e Water Rats.

O "caçula" do grupo é o Tuti, de Americana (SP), no baixo, que se aventurou por todas as estradas e adversidades das terras tupinuquins e do mundo tocando por 20 anos na Maguerbes e depois na Medulla. Também é tour manager e hoje divide com sua companheira o comando da Listo, empresa que administra redes sociais e carreiras de artistas renomados onde três dos integrantes também trabalham paralelamente — porque trabalhar com música é bem mais do que tocar e fazer música.

Recentemente, o quarteto lançou o disco de estreia homônimo, "Violet Soda". O álbum foi gradado no estúdio Costella, em São Paulo. A produção artística ficou nas mãos da gravadora carioca Forever Vacation e da banda, através de Alexandre Capilé e João Lemos. Segundo a Karen, o clima leve das gravações resultou em um processo divertido. Já Tuti, afirma que a união e sintonia da banda foram os ingredientes essenciais para um excelente trabalho.

Com nove músicas, o repertório se divide em uma primeira parte animada e um encerramento mais sério — tudo isso com muita energia. O baterista André Dea inclusive destaca que “sempre tentamos valorizar esse lance intuitivo e enérgico das músicas”. Citando os compactos “Tangerine” e “Here We Go Again”, lançados em 2018, Murilo Benites também destaca que os EPs deram a eles oportunidade excursionar pelo país e moldar a identidade da banda, com isso, se inicia uma nova fase. Conversamos com a simpática vocalista Karen Dió que nos detalhou mais sobre este momento da banda, confira:


FRS: A banda tem um início recente, datando de 2018. Como que vocês se conheceram e decidiram começar o projeto?

Karen: começou quando eu vim de Santos pra São Paulo com minha carreira solo. O Murilo colaborou com esse processo de transição e com o tempo passou a participar mais ativamente de tudo que envolvia o projeto, aí resolvemos transformar em uma banda.

FRS: Estive na Audio em 14/09 quando vocês abriram para a Pitty. Além da presença de palco de vocês, fiquei bastante impressionada com a sonoridade que me remeteu a grunge e heavy rock dos anos 90. Quais são as suas principais influências?

Karen: A gente viveu ativamente os anos 90. Foi quando formamos nosso interesse por música, então acho natural que haja alguma influência no som que fazemos. Somos influenciados por bandas dessa época e bandas mais novas que também bebem dessa fonte.

FRS: O álbum de estreia "Violet Soda" foi lançado recentemente. Como foi o processo de composição do disco? 

Karen: Eu e o Murilo começamos as músicas em casa, depois levamos pros ensaios e finalizamos em conjunto. Foi um processo bem mais coletivo que o dos EPs, e contamos com a ajuda dos produtores Capilé e João Lemos.

Capa do disco "Violet Soda"
FRS: Em algum aspecto, "Violet Soda" foi mais desafiador do que os EPs "Here We Go Again" e "Tangerine"?

Karen: Sim, por ser nosso primeiro álbum e pela expectativa que nós mesmos criamos. Mas nada que influenciasse diretamente no processo.

FRS: Qual faixa do disco mais representa o momento atual da banda e por que?

Karen: "I'mTrying" tem tocado na rádio 89FM, o que tem levado nosso som pra um público maior e muitas vezes fora do nosso "nicho". A resposta nos shows tem sido incrível.

FRS: O que é mais significativo para vocês em fazer parte do cenário underground brasileiro?

Karen: Trabalhar (muito) pelo que a gente acredita. 

FRS: Para finalizar, quais são os próximos passos da banda para 2020?

Karen: Fazer o máximo de shows que a gente puder.

Assista ao clipe da música "Charlie", o primeiro clipe do novo trabalho: 

Posts Que Talvez Você Goste

0 comentários

Não esqueça de deixar seu comentário! Ele é muito importante para nós!