Shows fazem parte do Samaúma Festival na Tropical Butantã no dia 09/07

Após dividir o palco em outras oportunidades, o rapper Criolo e o renomado Nação Zumbi voltam a reeditar a bem-sucedida parceria de sucesso em São Paulo. O encontro histórico entre estes dois grandes nomes da música brasileira faz parte da programação do Samaúma Festival. 

O evento está confirmado para o próximo dia 9 de julho, na Tropical Butantã, uma das mais tradicionais casas da noite paulista, que após passar por intensa reestruturação, agora é a mais nova opção para receber os mais importantes nomes da música nacional e internacional.

Os ingressos podem ser adquiridos pelo site da Ticket Brasil (ticketbrasil.com.br) e pontos autorizados pela empresa. Os bilhetes custam R$ 40,00 (pista meia/promocional – 1° lote) e R$ 50,00 (camarote meia/promocional – 1° lote). Mais informações no serviço abaixo.

Considerado um dos grandes nomes da música brasileira da atualidade, desde o lançamento do disco “Nó na Orelha” (2011), o MC, cantor e compositor Criolo está celebrando 10 anos de lançamento do seu debut álbum “Ainda Há Tempo”. 

As apresentações que comemoram esta importante marca na carreira do artista terão uma concepção especial. Para cada música do setlist, o telão de LED exibirá uma releitura audiovisual da vida de Criolo. Apesar deste fato histórico, o músico também deve relembrar sucessos do elogiado “Convoque Seu Buda (2014)”, entre outras composições. Neste momento, o artista está prestes a desembarcar na Inglaterra para uma rápida série de apresentações.

Já a Nação Zumbi começou sua empreitada no inicio da década de 1990 como uma das grandes bandas de maior influência do cenário nacional. Formada a partir da união de um grupo pós-punk chamada Loustal com o bloco de samba/reggae Lamento Negro, com o álbum de estreia “Da Lama ao Caos”, Chico Science & Nação Zumbi foram os responsáveis por desestabilizar o eixo de produção musical no Brasil.

Após a morte do líder Chico Science em 1997, o grupo manteve somente o nome Nação Zumbi e passou por várias formações, mas não perdeu a sua essência disseminando o seu inconfundível e característico manguebeat aos fãs de todo Mundo. 

Fonte: The Ultimate Music

Show do álbum “Nação Zumbi” exibe todo o talento de uma das bandas mais influentes do país

Texto e Fotos: Karen F.

Cine Joia lotado (Praça Carlos Gomes, 82 - Liberdade - São Paulo) no último dia 15 para prestigiar o atômico, biônico e eletro-soulsônico maracatu de uma tonelada.Todos os ingressos vendidos para mais um show da Nação Zumbi que está em turnê de divulgação do seu mais recente álbum (e que tem a ilustre participação da sensacional Marisa Monte).

Jorge du Peixe, instigado como nunca; Lúcio Maia, sempre imponente com seus riffs e solos; Toca Ogan, com sua simpatia e ginga; Alexandre Dengue, com seu baixo destruidor; Pupillo, um dos mais queridos e disputados da cena brasileira; Gustavo da Lua, Gilmar Bola 8 e Tom Rocha com suas alfaias inconfundíveis, fizeram a noite fria de sexta esquentar por SP.

Deram início, pontualmente à 00:40 com 'Foi de Amor' seguido de 'Defeito Perfeito', ambas do cd lançado em 2014. Outras como 'Bala Perdida', o single 'Cicatriz', 'Novas Auroras' e a tão pedida por muitos 'Um sonho' também fizeram parte do setlist. Os pernambucanos surpreenderam com a rara 'Risoflora' do álbum Da Lama ao Caos, gravado ainda na época em que o vocal era conduzido pelo saudoso Chico Science, em 1994. Disco esse que integrou o manguebeat e revolucionou a música brasileira.

Uma notável energia se espalhou pelo público presente quando tocada 'Inferno' e como era de se esperar foi formada uma grande roda em 'Da Lama ao Caos' e 'Quando a Maré Encher'. Também fizeram parte do repertório clássicos como: 'Manguetown', 'Rios, Pontes e Overdrives', 'Etnia', 'A Cidade', 'Cidadão do Mundo', 'Hoje, Amanhã e Depois', 'Blunt Of Judah', 'Fome de Tudo' e 'Bossa Nostra'. A apresentação durou aproximadamente 1h40m de muita sonzeira.

Texto: Érica Santos

Fotos: Karen Fontana

Com setlist bem variado, fizeram o público interagir a maior parte do show. Durante a apresentação, muitos fizeram pedidos de sucessos e, entre elas 'Cicatriz' e 'Um sonho', faixas do novo trabalho da banda.

Gritos de 'Chico Vive' foram ouvidos diversas vezes durante a apresentação, homenageando Chico Science.

Em "Maracatú Atômico", rodas se formaram e o coro forte, acompanhava a banda que agradecia o público incansavelmente. É inegável a importância do grupo para o rock nacional e da música brasileira em geral por serem os precursores do manguebeat. 

Em uma entrevista para o site 'Terra', Du Peixe comentou sobre as diversas criticas que recebeu sobre o novo trabalho. "Tem um pouco de Nelson Rodrigues, de João Cabral de Melo Neto. E (a crítica) é normal. As pessoas não sabem explicar e pensam que deve estar menos pesado, mas é um disco crescente. Ele começa de um jeito e no final ganha um peso natural. Vai tomando um corpo, fica mais rápido", explica o vocalista.

A Nação Zumbi conta com uma formação de músicos extremamente talentosos e criativos. Certamente, esse show agradou os fãs  paulistanos que saíram da casa pedindo BiS.