Trapdoor Social mistura indie rock com elementos sinfônicos
11:00 AMTrapdoor Social - Foto: divulgação |
A banda de Los Angeles segue animada combinando sua música com ativismo ambiental
Nós normalmente vemos bandas iniciarem seus projetos a partir da paixão pela música. Mas, e se estendermos também pelo amor a natureza e sustentabilidade? Esse foi o caso do Trapdoor Social. Tudo começou na Pomona College, na Califórnia, onde os amigos Merritt Graves e Skylar Funk se conheceram e estudavam Gestão Ambiental. Após o término da faculdade, eles decidiram se engajar na música através do Trapdoor Social concordando que deveria ser um portal para a música e a criatividade, mas também uma plataforma para promover a sustentabilidade e as filosofias nas quais eles carregam em suas veias. Em 2016, eles lançaram o álbum homônimo que traz o hit "Sunshine", uma música cativante com um toque de indie rock. Os últimos lançamentos da banda são os single "Hold Me Down" (2018), "Whispers" (2020) e uma releitura do clássico "Feeling Good" eternizada na voz de Nina Simone.
A banda cresceu e mudou muito desde os seus primórdios, mas continua a trabalhar a mensagem em eventos, músicas e outras mídias. Criaram e dirigiram o Sunstock Solar Festival de 2016-2018, fizeram uma turnê pela Europa e pelo Reino Unido com a icônica banda B-52s, e hoje em dia ganham cada vez mais destaque na cena musical de Los Angeles e mundo. Atualmente, a banda californiana é formado por Skylar Funk (vocal e guitarra), Merritt Graves (vocal e teclado), Louie Gonzalez (guitarra), Patrick Griffen (baixo) e Ben Ebert (bateria).
Um diferencial do Trapdoor Social é o estilo de rock alternativo. Os músicos trabalham desde 2014 com bandas sinfônicas, explorando as raízes nerds da banda e curtindo a própria marca de rock sinfônico. De "Fine On My Own", que tocaram ao vivo com seis bandas do ensino médio, a "Feeling Good", cover que lançaram recentemente, eles definitivamente estão se divertindo com a influência não tão convencional para uma banda de rock. Neste momento, Trapdoor Social segue escrevendo e gravando seu segundo álbum de inéditas.
Conversamos com o simpático vocalista Skylar Funk que nos contou desde o início da banda, fase atual e os planos futuros. Confira:
FRS: Primeiro, como vocês se conheceram e decidiram montar a banda?
Skylar Funk: Merritt Graves e eu nos conhecemos na Pomona College, onde estudávamos Gestão Ambiental: problemas ambientais, soluções, tudo no meio. Após a faculdade, decidimos iniciar o Trapdoor Social para fazer música, mas também para encontrar uma maneira de ser uma força para a sustentabilidade e um mundo melhor.
FRS: Quais são as principais influências da banda?
Skylar Funk: Hmmm, boa pergunta. Todo mundo na banda tem influências diferentes, mas algumas são Ben Gibbard (Death Cab for Cutie, Postal Service), Bon Iver, Macklemore, música de bandas de metais dos meus dias de saxofone. Eu sou todo bagunçado (risos).
FRS: Como é o processo de escrita para você?
Skylar Funk: A maioria das minhas músicas começa com um instrumental, como uma progressão de acordes no piano ou um toque de guitarra, um pouco de vibração que me inspira a cantar. Ou, às vezes, uma ideia de melodia ou letra que vem primeiro, mas com mais frequência instrumental. Canto sem sentido até que uma história se materialize ou algumas linhas se conectem, e então construo em torno disso. As músicas geralmente levam meses para terminar, ao menos que eu esteja em uma sessão de escrita com outra pessoa. Nesse caso, geralmente terminamos em um dia (risos).
Ouça ao single "Whispers":
FRS: Qual é o segredo de uma ótima música do Trapdoor Social?
Skylar Funk: Poxa vida, eu não sei. Muitas das minhas favoritas têm sangue, suor e lágrimas em sua produção, especialmente quando estou muito ligado a uma música que trago para o estúdio (essas músicas são como meus bebês, eu me apaixono por elas) e, em seguida, o produtor ou meus companheiros de banda querem alterá-los. Todos nós parecemos querer coisas diferentes e quase nunca concordamos (risos). Mas parece sair bem no final!
FRS: Você fez uma turnê com os B-52. Por favor, conte-nos mais sobre essa experiência.
Trapdoor Social - Foto: divulgação |
Skylar Funk: Sim! Na primavera de 2019, fomos convidados para ser a banda de abertura da turnê européia de despedida do B-52 e, apesar de ser muito difícil para os nossos negócios fazer isso acontecer, sabíamos que tínhamos que fazê-lo. Foi uma experiência incrível. Tocamos em locais lindos e esgotados em Amsterdã, Bruxelas, Colônia, Berlim, quatro cidades do Reino Unido e Paris. Os B-52 são pessoas doces (e, olha, espero que eu ainda tenha muita vitalidade no palco quando tiver a idade deles!). Toda a equipe deles foi muito legal e ainda somos amigos. Eu os vi em Nova Orleans este ano e saímos para jantar. Eles são tão doces. E é claro que sim, tivemos a experiência das nossas vidas em turnê pela Europa.
FRS: Quais são seus planos futuros quando tudo voltar ao normal?
Skylar Funk: Esperamos que em breve possamos trabalhar juntos em pequenos grupos, como dias de gravação em estúdio, sessões de composição etc, para começar a gravar um novo álbum. Nós estamos escrevendo desde a turnê européia, mas ainda há muito trabalho a fazer. E então, quando o mundo estiver pronto para que os shows aconteçam novamente ... queremos fazer uma turnê! Acho que não tenho ideia de quando isso será possível, mas uma turnê pela América Latina seria muito divertida e definitivamente está na minha lista de tarefas!
FRS: Podemos esperar uma turnê brasileira a curto prazo?
Skylar Funk: No curto prazo ... provavelmente não. Pode demorar um ano ou dois. Ou três. Eu não faço ideia. Mas nós estamos chegando. Tantos fãs maravilhosos têm demonstrado apoio do Brasil. Então, assim que pudermos fazê-lo funcionar, nós o faremos!
Assista ao clipe de "Sunshine":
Destacamos também a excelente versão da banda para o clássico "Feeling Good":
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