Vivendo a experiência: Rock In Rio (25/09)

9:33 PM

Por: Ingrid Natalie (@ingridnatalie)


Pois bem, como eu prometi no post anterior vou contar um pouco do que aconteceu no domingo cheio de adrenalina e heavy metal do Rock In Rio.



Eu cheguei um pouco atrasada, mas consegui ver o show do Glória, estreante no festival,  que mandou muito bem na minha opinião! Em seguida veio a apresentação de uma banda desconhecida pra mim, Coheed and Cambria, mas que me surpreendeu  numa maneira bem positiva, principalmente quando fizeram o cover da música "The Trooper" da lenda do heavy metal Iron Maiden. Um detalhe que me chamou atenção é do vocalista  Claudio Sanchez, cabelo afro, grande e uma voz meio Anderson Silva, mas que agitou bastante o público!

Com a receita clássica do heavy metal o Motorhead trouxe mais energia pro pessoal que estava esperando ansiosamente o Metallica. Lemmy Kilmister trajando o seu famoso chapéu cowboy, parecia estar numa outra dimensão levando o público ao delírio. O que eu, particularmente, mais gosto nele é a voz rouca que dá a impressão do vocal meio "rock vomitado" (nem sei se poderia usar esse termo, mas é no bom sentido).  Quem mais se comunicava com os fãs era o guitarrista Phil Campbell que não poupou solos magistrais.  Mikkey Dee deu uma aula de bateria, bem aquele ditado "quem sabe faz ao vivo". No setlist tiveram as músicas: “Iron fist”, “Stay clean”, “Back in line”, “Metropolis”, “Know how to die” , “Chase is better”, “In the name of tragedy”,  “Ace of spades” (clássica) e “Overkill”.

Um dos shows que eu mais esperava pra assistir no dia do metal era do Slipknot. Essa foi a segunda passagem da banda do Brasil e com certeza uma das mais marcantes. Que show foi aquele!? Agitação do começo ao fim! Corey Taylor (#8), que já havia se apresentado com o Stone Sour no dia anterior, estava com energia redobrada e interagia com o público a todo momento. Quando ele mandou todo mundo se abaixar e depois pular junto foi inexplicável! Imaginem 100 mil em um só movimento! Fora o #6 que se jogou no meio do pessoal. O setlist só paulada: "Sic", "Eyeless" , "Wait and bleed", "The blister exists", "Liberate",  "Before I forget", "Pulse of the maggots", "Left behind", "Disasterpiece", "Psychosocial", "The heretic anthem", "Duality", "Only one"  "Spit it out", "People = shit" e "Surfacing", a banda era só agradecimentos ao fãs.

Ao mesmo tempo que estava extremamente empolgada pro Metallica (uma das minhas bandas de cabeceira, eu estava com uma dor no coração), pois sabia que ia precisar sair na metade do show para pegar o meu voo de volta a minha terrinha. Sempre fico impressionada ao ver Lars e Kirk  impecáveis em seus instrumentos, Robert daquele jeito gorilão de apresentar encanta qualquer metal maniac e James dispensa qualquer comentário. O setlist honrou clássicos como "From whom the bell tools", " Fuel" e "Ride The Lightning", e hits do mais recente trabalho Death Magnetic "Creeping Death", "Cyanide" ,  houve um pequeno problema técnico em "Fade To Black" mas nada que não fosse contornado rapidamente. Infelizmente precisei sair logo depois da sensacional "Sad But True" primeiro iniciada a capela por James e um coro de 100 mil vozes". Fiquei pasma ao saber que perdi "Enter Sandman", "Nothing Else Matters", "One" e  2 clássicos "Whiplash" e "Seek and Destroy"de um dos meus álbuns prediletos Kill'em all (1983). O dia do metal acabou da melhor maneira que poderia se imaginar!

Quero ressaltar os pontos positivos como o festival voltar a cidade natal, as praças de alimentação, a infra-estrutura ótima e os 2 dias de shows que eu vi só tinham bandas marcantes. Agora um ponto negativo, que não sei se é por culpa da organização do festival ou da prefeitura, foi o transporte, muito sofrimento principalmente na saída. Mas, mesmo diante desse pequeno desconforto eu tenho de afirmar que minha experiencia num festival da importância do Rock In Rio foi excelente e espero reviver tudo de novo em breve!

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