Overfuzz celebra 15 anos de carreira com o poderoso álbum 'Três'
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Crédito: Ravy Marmor |
Com um som potente e identidade renovada, Overfuzz celebra 15 anos de carreira explorando novas influências em Três, seu mais recente álbum
Texto: Ingrid Natalie (instagram: @femalerocksquad)
Overfuzz comemora uma década e meia de estrada com o lançamento de Três, seu novo trabalho de estúdio. A banda goiana disponibilizou o disco nas plataformas de streaming em 28 de março de 2025, reforçando ainda mais sua identidade sonora. O power trio entrega um álbum com baixo marcante e cheio de atitude, e vale destacar que todos os três integrantes atuam como compositores, instrumentistas e vocalistas.
A banda conta em sua formação com os músicos Victor César Rocha (baterista e vocalista), Mário Nacife (baixista e vocalista) e Brunno Veiga (guitarrista e vocalista).
Novidades e identidade sonora
Três traz oito faixas totalmente em português, sendo essa a principal novidade do álbum. Na sonoridade, a banda mantém sua essência visceral no rock, mas também incorpora influências de outros gêneros, explorando novas possibilidades sem perder a energia característica.
Processo criativo renovado
A produção do álbum também marcou uma nova fase de pluralidade e colaboração interna. Todos os integrantes participaram ativamente das composições, trazendo suas bagagens, formações e vivências para cada canção. Além disso, a divisão dos vocais e instrumentos ajudou a fortalecer ainda mais o entrosamento do grupo.
Faixa a faixa: um mergulho em "Três"
A jornada do álbum começa com "Montanha-Russa", uma faixa intensa que acerta em cheio como uma forte pancada. O heavy metal se faz presente com riffs poderosos e um vocal marcante, destacando-se pela sua energia.
Na sequência, "Telas" traz uma pegada de hardcore contemporâneo, chamando atenção para os perigos de viver desconectado da realidade. A bateria se sobressai como um dos elementos mais cativantes da música.
"Sonho Americano" aposta no hard rock empolgante, com uma letra carregada de humor ácido e maturidade. Já "O Olho Que Tudo Vê" apresenta uma levada funk rock envolvente, trazendo groove e um refrão memorável.
No meio do álbum, "Overdose" assume uma sonoridade mais próxima do pop rock, com uma abordagem reflexiva. O peso das guitarras retorna em "Ilusão", uma faixa hipnotizante que prende o ouvinte do início ao fim.
A reta final traz "Hei de Correr", uma canção que remete ao rock dos anos 60 e evoca a sensação de estar na estrada, viajando. O encerramento chega com força total em "O Rock Morreu", um fechamento explosivo que reafirma a identidade enérgica da banda.
Conclusão: um disco intenso e coeso
A audição de "Três" é envolvente do começo ao fim. Overfuzz conseguiu experimentar novas influências sem perder a potência e a agressividade que fazem parte do seu DNA. O álbum reafirma a solidez do trio e marca um capítulo importante na trajetória da banda.
Ouça "Três" na íntegra:
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