Electric Mob merece a sua atenção e aqui você descobre a razão

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Electric Mob - Foto: Divulgação

Quarteto curitibano é uma das grandes potencias do rock nacional na atualidade e já vêm conquistando os EUA também. A banda é uma das atrações da próxima edição do Summer Breeze Open Air Brasil

Texto: Ingrid Natalie (instagram: @femalerocksquad)

Electric Mob é uma daquelas bandas que todo mundo deveria conhecer. A qualidade e precisão técnica deste quarteto curitibano (PR) de heavy rock é impressionante. O guitarrista Ben Hur Auwarter entrega riffs de guitarra alucinantes e demonstra um perfeito entrosamento com Yuri Elero (baixo) e André Leister (bateria), como podemos evidenciar nas músicas "It's Gonna Hurt" e "Sun Is Falling", dois exemplos do mais recente álbum "2 Make You Cry & Dance" (2023). Além disso, o vocalista Renan Zonta poderia facilmente na lista das vozes mais incríveis do Brasil; a forma como ele atinge notas altas é de cair o queixo.

A carreira da Electric Mob começou em 2016 e inspirada no rock dos anos 70 /80 com um toque potente do rock pesado dos anos 2000. "Leave A Scar", o EP de estreia chegou logo em 2017 e chamou muita atenção pela impecável execução musical. Não por acaso, a Frontiers Music, uma das mais importantes gravadoras de hard rock, assinou com a banda em 2020 e assim lançaram o primeiro álbum "Discharge" recebido com elogios pela crítica especializada.

"Discharge" abriu alguns caminhos para a Electric Mob especialmente nos EUA e Europa onde o single "Devil You Know" se manteve presente nas paradas da Billboard, Rock Indicator Chart e Foundation Rock Chart aparecendo respectivamente nas posições 22º e 5º. 

Já em 2023, a banda anunciou o álbum "2 Make You Cry & Dance" que mostra um lado ainda mais intenso e visceral da Electric Mob. O novo registro de estúdio foi produzido por Amadeus De Marchi, com mixagem e masterização nas mãos de Nico Braganholo. 

Confira a entrevista com os simpáticos músicos Renan Zonta e Ben Hur que detalharam sobre o processo de produção do novo álbum, como eles enxergam o momento atual da banda e a expectativa para o show no importante festival Summer Breeze Open Air 2024. 

FRS: Antes de qualquer coisa, quero agradecer pela disponibilidade e simpatia! Bom, vamos partir do início, lá em 2016, quando o Electric Mob começou. A proposta da banda é celebrar o rock dos anos 70 e 80, mas com toque contemporâneo. Como surgiu a ideia do nome "Electric Mob" e quais as principais referências da banda? 

RENAN ZONTA (vocal): A gente que agradece. Então a ideia nunca foi realmente celebrar os anos 70 ou 80 e sim fazer um tipo de rock que a gente gostaria de ouvir. Nisso, automaticamente aparecem essas influências dos 70 os 80 mas também tem muitos 90 dos 2000. Só que nosso objetivo também nunca foi replicar nada, então a gente sempre focou no futuro sem negar nossas influências.

Quanto ao nome, veio do desespero de ter que achar um nome antes do primeiro show que tínhamos marcado. E simplesmente as ideias para outros nomes eram muito piores do que essa (risos).

FRS: Como funciona o processo de composição da Eletric Mob? É um processo colaborativo? 

BEN HUR (guitarra): É tudo muito colaborativo é poucas músicas foram feitas individualmente. O processo dos arranjos esse é 100% colaborativo, com input de todas as partes. Mas uma coisa que não é uma regra mas acontece com frequência é que alguém traz um embrião de uma música e a partir daí a gente começa a desenvolver as ideias.

FRS: Electric Mob está fazendo uma caminhada de sucesso obtendo boa repercussão nos EUA com o álbum de estreia, participação do Renan no reality The Voice Brasil e claro muitos shows. Como vocês enxergam o amadurecimento da banda desde 2016 até agora?

RENAN ZONTA: O amadurecimento da própria carreira mudou completamente. Em 2016 a banda foi fundada com o objetivo de ser uma banda com som próprio mas fazíamos shows cover. Dali a gente foi construindo uma marca, construindo a empresa Electric Mob até ter o lançamento do primeiro álbum em 2020. A partir daí as coisas foram acontecendo para o Electric Mob e a gente teve que se adaptar.  Aprendemos muito e continuamos aprendendo a cada dia.

FRS: Este ano vocês lançaram "2 Make You Cry & Dance"  quão diferente foi a composição deste álbum em relação ao "Discharge" (2020)?

BEN HUR: No geral foi a mesma coisa: a gente se juntou por vários dias e deu vazão a criatividade individual de cada um com a interpretação coletiva da banda. O que mudou completamente foi o cenário. Estávamos num período de pandemia e muitas coisas aconteceram nas vidas pessoais de cada um, então tudo isso acabou se refletindo na forma de compor.

FRS: "2 Make You Cry & Dance" foi produzido por Amadeus De Marchi. Como vocês descreveriam o estilo de produção dele?

RENAN ZONTA: Primeiro que o Amadeus é uma das melhores pessoas que a gente conhece e é muito fácil trabalhar com ele. Também trabalhamos juntos no primeiro álbum então foi um processo natural fazer o segundo álbum com ele. 

Quanto à forma de produzir, ele tem uma visão mais pop, o que auxilia muito a preencher espaços ou achar soluções menos óbvias para as músicas. E toda a parte de arranjos de teclas ou efeitos, partem dele.

FRS: Qual faixa de "2 Make You Cry & Dance" mais representa o momento atual da Eletric Mob e por que?

BEN HUR: Pode suar um pouco clichê, mas acredito que seja o álbum inteiro. A gente fez 20 músicas no total e acabaram entrando 11, sendo que qualquer música que acabou ficando de fora, pra gente, poderiam entrar facilmente no álbum. Mas se tivesse que escolher uma só acho que seria IT'S GONNA HURT. Ela reflete um geral desse álbum que foi cortar excessos, simplificar produções e mirar em melodias e hooks um pouco mais pop.

Electric Mob - Foto: divulgação

FRS: Electric Mob está escalada para tocar na próxima edição do Summer Breeze Open Air Brasil. Qual foi a reação da banda ao receber o convite para tocar no festival?

RENAN ZONTA: A gente ficou besta de alegria. Costumo falar que a gente não tem ideia do que estamos fazendo mas está dando certo então a gente não para. O convite para tocar no Summer Breeze foi uma confirmação de que a gente ainda tá no caminho certo.

FRS: Qual a expectativa da banda para o show no Summer Breeze?

BEN HUR: A expectativa básica de que esse vai ser o maior show do Electric Mob até então. Mas vamos nos preparar muito e esperamos entregar o melhor show possível para todo mundo.

FRS: Por fim, além do aguardado show no Summer Breeze, o que podemos esperar do Electric Mob em 2024?

RENAN ZONTA: Eu não consigo dizer ao certo fatos que vão acontecer ou eventos, mas uma certeza é que vamos trabalhar ao máximo e não vamos poupar esforços para conseguir sempre entregar algo incrível para os fãs. Isso é o que nos move.

Ouça "2 Make You Cry & Dance" na íntegra:




A segunda edição do Summer Breeze Open Air do Brasil acontece nos dias 26, 27 e 28 de Abril de 2024, no Memorial da América Latina (SP). Alguns dos destaques internacionais no line-up são Within Temptation, Hammerfall, Anthrax, Killswitch Engage, Sebastian Bach, Mr. Big, Epica e Mercyful Fate. Já nas atrações nacionais teremos Angra, Ratos de Porão, Torture Squad e duas grandes potencias da atualidade Sioux 66 e Electric Mob, dentre vários artistas fantásticos e nomes consagrados do heavy metal. 

Os ingressos estão disponíveis de forma online, através do Clube do Ingresso. Confira os valores:
  • Ingresso por dia (Summer Card): R$525,00 / R$1.050,00 (inteira)
  • Summer Card Social: por dia (mediante doação de 1kg de alimento não perecível): R$600,00 
  • Ingresso para todos os dias (Pass): R$1.400 / R$2.800 (inteira)


Outras informações em: www.summerbreezebrasil.com

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