Um convite á perversão... E á diversão!
11:21 PM
Está escrito nas estrelas... E nos status alheios e mensagens ‘otimistas’ de Facebook que 2012 será um ano ÉPICO, um ano cheio de ‘felicidades, realizações, vergonha na cara pra correr atrás de seus objetivos’ e bla bla bla...todos os bons clichês que já vimos e desejamos ao longo das viradas! Mas para nós, garotas deste humilde, mas honrado blog, será um ano mais Rock’n’Roll do que nunca – Pelo menos é o que nós acreditamos e queremos que seja!
Enquanto as pessoas comuns descansam e aproveitam suas merecidas férias, nós permanecemos aqui, incansáveis, trabalhando dia e noite somente para oferecer o melhor aos nossos caros 39 leitores!
E como eu sou uma pessoa de palavra, eis aqui mais um tesouro encontrado! Uma banda que leva a sério o sagrado mandamento do “Rock’n’Roll all nite and party every Day”! Os caras que sabem quando a “parada tá boa”, quando a farra vale a pena e quando o Montilla está a ponto de borbulhar! Acompanhe a entrevista da banda que não tem papas na língua e que promete aos fiéis sete bilhões de fãs, fazer um show inesquecível no dia do apocalipse marcado para dezembro deste ano! Com vocês, ensinando o “Perverse way of life” e planejando a dominação mundial: PERVERSE!!!!
Perverse (da dir. á esq.) - Demir Luzzi, Silver, Piau, Mestre e Murilo 240 |
Silver: Então, é isso. Fui pro buteco e conheci o Murilo 240 porque ele tava com duas mulheres. Essas mulheres falaram que sabiam do batera ideal pra gente e levaram a gente até uma encruzilhada. O Demir, na verdade, é filho do tinhoso. Ele foi invocado, mas é gente boa, entrou pra banda e ainda nos indicou o Mestre, que ganhou esse apelido por ganhar uma partida de poker com o pai do Demir (que vocês já sabem quem é). Depois que ele se juntou, fomos parar numa festa doida e o Piau tava lá, cantando mais alto que o som da festa. Toda essa loucura formou a banda, que só podia ter um nome: PERVERSE.
Murilo 240: O “Perverse way of life” é assim - quando estamos nos divertindo, e as pessoas ao nosso redor também, é porque a parada tá realmente boa. Quando não estamos, nós fazemos ficar boa. E quando sabemos que a parada tá boa? Quando virou bagunça e tá todo mundo fora de controle. Cada integrante tem uma particularidade quando o assunto é farra, então a gente junta tudo isso e, modéstia a parte, não tem ninguém que consegue ficar do nosso lado ser se divertir.
É assim desde nosso primeiro show, em Uberaba (MG). A galera farreou tanto que teve gente que perdeu a carteira de identidade, a vida, a dignidade, foi uma maravilha. Na viagem pra Araguari (MG), eu inventei uma brincadeira chamada “Claudia Feelings”, em homenagem a uma amiga da banda, onde ninguém entrava na van sem beber rum Montilla na boca da garrafa até encher de ar e borbulhar. Entre outras brincadeiras nossas. Isso serve pra criar um ótimo clima entre nós e quem está junto, fazendo com que a gente suba no palco com bom humor e transmita isso pra platéia em forma de um show matador.
Mestre: Uma característica importante do Pervese é que somos exatamente assim em todos os lugares. Existem bandas que tentam passar uma imagem em cima do palco, e quando você vai ver a coisa não é bem assim. Isso não acontece com o Perverse, é simplesmente impossível você conversar com a banda ou com qualquer integrante por mais de 5 minutos sem dar umas boas gargalhadas e sem começar a curtir a vida como tem que ser. A energia da banda é tão forte que o dono do estúdio onde ensaiamos já nos disse algumas vezes que os dias que não vamos lá ensaiar são dias “tristes e sem-graça”, e também quando demos a entrevista na rádio Cultura HD, o locutor riu do começo ao fim do programa. Acho que as únicas pessoas que não gostaram da nossa entrevista foram da banda seguinte, porque nossa entrevista se estendeu tanto que a outra banda teve que remarcar a data. E é isso, o “Perverse way of life” é uma coisa inerente à banda.
FRS – Vocês lançaram o EP “Too much is never enough” que, diga-se de passagem, é muito bom. Como foi o processo de produção do CD? Como a mágica aconteceu no estúdio?
Murilo 240: Muito obrigado pelo elogio ao nosso trabalho. O processo de produção foi marcado por trabalho duro, dedicação e briga pra caralho. Nós 5 temos gostos bem distintos e queríamos colocar praticamente todos os gostos em ação, gerando briga atrás de briga. Resolvemos partir do Hard Rock que era o nosso gosto em comum e depois ir passando por outras sonoridades chegando nesse CD, que é um tanto quanto variado, como você pode ver.
Silver: Pois é. O que caracteriza uma banda não é o gosto de um ou outro, mas o gosto de todo mundo misturado, gerando uma coisa nova. As músicas têm identidade o suficiente pra evitar comparações... Pelo menos eu não penso em nenhuma banda que seja parecida com a nossa.
Mestre: Todo o processo de gravação também nos rendeu muita experiência. Muita gente acha que uma banda só ganha experiência com um grande volume de shows, porém apenas com um trabalho sério e intenso de estúdio, como a gravação do CD, podemos realmente conhecer bem os integrantes na esfera musical. Devido a todas as brigas e discussões que se deram ao decorrer da gravação e composição das músicas nós já sabemos qual vai ser a opinião de um integrante a respeito de algum assunto relacionado à banda, isso ajuda muito no entrosamento até mesmo em cima do palco.
FRS – Como é o processo da composição das músicas? A banda toda se junta para compor o material ou tem alguém ali que cuida das letras enquanto os outros se focam na parte instrumental?
Silver: O processo costuma começar de forma individual, com a idéia de um ou outro. Geralmente um riff, um “esqueleto” da melodia ou um trecho de letra. Depois nos juntamos para desenvolver isso. Só a idéia inicial costuma nascer sozinha, mas a música em si tem contribuição de todos. Neste EP, as letras foram feitas por mim, Piau e Murilo 240.
Murilo 240: Como o Silver disse, as letras ficam mais por conta de mim, dele e do Piau. Os riffs iniciais que faziam o esqueleto da música eram feitos por mim, pelo Silver e pelo Mestre. Depois juntávamos tudo no estúdio, trocávamos idéias, ofensas, elogios, fazíamos testes e PLIM... Nascia o mais novo hit do verão.
Mestre: Outro aspecto importante em relação à composição das músicas é que, quando você escuta o CD, você percebe que as músicas não são muito parecidas umas com as outras, e também não são nem um pouco parecidas com alguma música de nenhuma banda existente, nem mesmo com as bandas que são influencias nossas. Isso foi devido à incorporação de vários estilos diferentes nas músicas, e isso fez com que a composição de cada música fosse uma aventura diferente, tivemos tantas idéias diferentes para as músicas que hoje temos material suficiente para mais uns dois CDs.
FRS – Há alguma faixa no álbum que seja ‘a menininha dos olhos’ de vocês? Aquela música que vocês digam “Caramba... essa aqui é foda! Ainda que a gente lance mais 30 discos depois, sempre a manteremos no setlist!”?
Murilo 240: Caralho, essa pergunta é difícil hein? Eu gosto de todas nossas músicas, da ‘The Hearbreaker’ eu gosto um pouco menos porque, quando gravamos o videoclipe, tivemos que escutar ela durante dois dias seguidos sem descanso, mas não deixa de ser uma música muito boa.
Silver: Em conversas de buteco, eu acabei percebendo que cada um prefere uma música diferente do outro. O Mestre manifesta que gosta mais de ‘Dare You To Know Me’, o Piau diz gostar mais de Everybody Lies, a favorita do Demir é Mean Machine, mas assim como o Murilo 240 eu não consigo ter uma preferida. Talvez por serem músicas bem diferentes entre si.
Mestre: Essa pergunta é realmente difíci, mas o verdadeiro sentimento da banda seria sempre tocar todas as nossas músicas em qualquer show. Claro que isso no momento não é difícil, temos apenas sete músicas gravadas, mas quando chegar o momento em que tivermos 40 músicas gravadas eu realmente não sei como vamos definir o setlist, pois é como eu disse, a vontade da banda como um todo será sempre tocar todas as nossas músicas em qualquer show.
Bom humor é a receita para um show matador e cheio de energia - diz a banda.
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FRS – Há alguma banda em especial que vocês (ou cada integrante) pensem “Essa é A banda! ainda vamos abrir um show desses caras porque é por causa deles que estamos aqui hoje!!!” (em off: Se quiserem, podem encarar isso como aquela pergunta clássica ‘Quais são as principais influencias da banda?’)
Silver: A gente prefere tratar as influências apenas como influências, ou seja, não queremos parecer com as bandas que nos inspiram. Queremos ser Perverse. Temos gostos muito diferentes também, dentro e fora do Rock. Fora do Rock, o Murilo 240 gosta de Lady Gaga, eu gosto de música eletrônica e disco music, o Mestre gosta de música clássica, o Piau de MPB... mas as nossas influências em comum giram em torno de bandas como Kiss, Mötley Crüe, W.A.S.P., Motörhead, Skid Row e AC/DC, entre outras.
Murilo 240: Influência nós temos de vários estilos, mas se alguém me desse o poder mágico de escolher uma banda pra abrir um show, com certeza eu escolheria Black Sabbath. O Silver escolheria Kiss, o Mestre escolheria Pink Floyd, o Piau escolheria Alice Cooper e o Demir escolheria Nightwish.
Mestre: Existe muita banda excelente por ai, bandas que inspiraram a todos da banda a começar a tocar algum instrumento mesmo antes dos integrantes se conhecerem, bandas que inspiraram em alguma composição. Mas não existe uma banda em específico que "viveríamos" por ela. Na verdade vivemos pelo Perverse. Se existe uma banda que estamos aqui hoje por ela, esta banda é o Perverse.
FRS – Vocês permaneceram entre as primeiras posições de votação de bandas no “Caldeirão do Huck” para tocarem no ‘Rock in Rio’. Como foi a experiência para a banda? Vocês imaginavam esse reconhecimento tão rápido em pouco tempo de carreira?
Murilo 240: Apesar de não termos ganhado, assim como nenhuma das bandas que ficou aguentando firme no Top 3 por mais de mês, a votação foi boa. Nós conseguimos em torno de 2500 votos diários, o que nos deixou bem satisfeitos, vimos que nosso trabalho estava sendo reconhecido. Mas tudo tem seu tempo certo, se não foi agora, vai ser mais pra frente. A dominação global é inevitável.
Silver: Além do reconhecimento, estar no Top 3 (e por bastante tempo em 1° lugar) serviu como divulgação, pois esse ranking era público a todos que acessavam a página da votação. Muita gente que não conhecia o Perverse passou a conhecer e curtir nosso Rock doido.
Mestre: O mais importante para o Perverse nessa votação foi a divulgação da banda, hoje temos bastante contato com muita gente de vários estados que conheceram a banda através dessa votação, e isso nos deu muito orgulho do trabalho que fizemos, ver que ainda existe pessoas que não deixarão o Rock morrer.
FRS – Qual foi o melhor show da Perverse até agora?
Murilo 240: Eu acho que foi na Calourada da UFU (Universidade Federal de Uberlândia). Lá tinha gente pra caralho e que não parava quieta nem um segundo. Estávamos desfalcados nesse dia porque o Mestre não pôde fazer o show com a gente, mas mesmo assim fizemos um show matador, que agradou muita gente nesse dia.
Silver: Pode parecer clichê, mas pra mim, o melhor show é sempre o último que fizemos. A evolução do Perverse a cada show sempre me faz pensar que o último show foi melhor que o penúltimo e por aí vai. Mas em termos de curtição, todos são iguais, vide o “Perverse way of life”.
Mestre: Eu sempre gosto dos shows fora da cidade, a curtição já começa bem antes do show, e sempre vai os brothers da banda junto na viagem, e todos são caras como nós, todos tem o “Perverse way of life” como uma “meta de vida”.
"Pode parecer clichê, mas pra mim, o melhor show é sempre o último que fizemos." - diz Silver (guitarrista)
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Silver: A culpa é de todo mundo, na minha opinião. Das bandas, que mesmo com muita qualidade, não correm atrás dos veículos de comunicação para divulgar seu som - e tem muito meio diferente de divulgação sem ser Faustão e Gugu. Da mídia, que deveria dar mais espaço apesar das formas alternativas. E dos fãs, que baixam CD mas não compram nem aparecem em show. Mas há bandas mais recentes fazendo a sua parte, como o Shadowside que está arrebentando na Europa, o Almah que também tá indo pra lá e o Matanza, que ainda lota muita casa de show em todo buraco do Brasil. Então todas as bandas, com esforço e qualidade, podem fazer o mesmo.
Murilo 240: A culpa tá em todos, mas a ordem certa de culpa é essa: na mídia, nos organizadores de shows (diz mais respeito a bandas menores), nas bandas e, por último, bem lá atrás, no publico.
1° - A mídia
A mídia só divulga o que dá muito dinheiro. Eles não estão tão errados assim, afinal de conta todos nós temos contas pra pagar e as pessoas que vivem disso tem que assegurar seus negócios. Mas quando ela passa a divulgar apenas grupos assim ou grupos que assinam cheques gordos pra aparecer na mídia, deixa de lado muita gente talentosa que realmente poderia estar colaborando para o bem da música e também acabar virando uma mina de ouro duradoura, não apenas um hit com prazo de validade de 3 meses. Muitos dizem que a mídia não divulga Rock/Metal e isso, pra mim, é uma mentira. A mídia vai divulgar sempre o que dá muito dinheiro e cabe a nós, integrantes de bandas de rock/metal, fazer sua banda ser tão rentável que gere muito dinheiro pra todos os envolvidos. Não é fácil, mas quem conhece a história de bandas como Kiss, Mötley Crüe e Guns N' Roses sabe o que eu estou falando. Eles souberam fazer dinheiro com suas bandas, mesmo quando todos falavam que eles não conseguiriam por conta do tipo de música que tocava.
2° - Os organizadores de shows
Cerca de 70% dos organizadores de shows são picaretas safados que só querem explorar as bandas. Sempre chegam com o velho papo de merda de que não podem pagar cachê pra bandas e que elas vão ganhar em divulgação. Isso é a maior mentira. Banda que se sujeita a isso queima seu filme. Tocam num equipamento de som podre pra meia dúzia de chapados, e como o som é uma bosta, a banda soa como merda, que não sabe o que está fazendo. Já vi banda pagar mais de 1000 reais de transporte do próprio bolso pra fazer um show numa cidade muito longe, e acabar tocando meia hora pra meia dúzia de gatos pingados em um som ruim. Isso desanima 90% das bandas realmente boas. Se sua banda fizer parte dos 10% e olhar adiante dos shows furados, talvez sua banda consiga chegar a algum lugar.
3° - As bandas
Tem muito zé ruela que acha que ter banda é legal e vai te fazer um cara mais "descolado" para os outros, acham que é só subir no palco e tocar qualquer porcaria sem ensaiar direito ou estudar música. Pra quem tem gostos duvidosos, você pode até parecer "descolado", mas você está queimando seu filme para as pessoas que entendem. E pra quem realmente entende, você não passa de um perdedor patético. Muitas bandas de hoje topam tocar por uma caixa de cerveja, assim eles enchem a cara e ainda pagam de "descolados" colocando suas fotinhas em cima do palco nas redes sociais, atrapalhando as bandas iniciantes realmente boas (obs.: uma banda ser iniciante não significa que é ruim, pode ser uma banda que começou a pouco tempo onde todos os integrantes são professores formados de música). Já as bandas grandes, se não estão vendendo é porque tem algo errado, às vezes é o som que tá maçante e repetitivo há muito tempo. Às vezes é a divulgação do cd que não ta boa. Se o show não ta enchendo o problema pode ser na banda que não ta fazendo um show massa que façam as pessoas ficarem sabendo do show que vai ter e falar "caralho, não posso perder o show dessa banda" e ir mesmo que chova bolas de boliche.
4° - O público
O público é o menos culpado, mas isso não elimina a parcela de culpa. Tem muitos que só assistem show pra pra ver os músicos errando e falando mal depois, mas geralmente esses caras são os que tentaram virar músicos competentes mas não conseguiram. Além disso, esses mesmos caras ficam mais de 2 anos sem sexo, o que explica a "pau no cuzisse" deles. A parcela de culpa do público é que muitos só apóiam quando a banda já é grande, quando ela tá crescendo só apóia quem realmente curte Rock/Metal independente de tamanho de banda ou localização.
Mestre: Dizer que a culpa é de um ou de outro seria no mínimo simplista, o que acontece é um conjunto de despreparo das bandas, da tentativa de dinheiro fácil por parte dos produtores, uma parte por falta de interesse do público e também falta de interesse por parte da mídia. Não existe uma parte que possui uma culpa maior que a outra, é esse conjunto de fatores que leva o cenário do Rock a ficar da forma que está. A mídia televisiva funciona como um comércio, as bandas brasileiras realmente grandes como Angra que tem dinheiro para injetar em tal meio não precisa da televisão para continuar no caminho em que eles seguem, e bandas que tentam galgar uma posição no cenário, como nós, não tem grana para ficar bancando aparições na televisão. Claro que existem meios alternativos que não precisa da banda injetar grana para aparecer, como alguns canais que funcionam de uma forma mais independente e também as mídias sociais, aí você ja percebe o desprapero de algumas bandas, pois para a divulgação nesses tipos de mídia como canias independentes e também midias sociais, precisa de uma grande divulgação por parte da banda também, tentar estar sempre presentes em blogs e fazer com que amigos e conhecidos divulguem em suas páginas pessoais, pois só assim uma pessoa que não possui contato direto com a banda poderá ter a chance de conhecer, através de um blog ou site especializado. Quando você encontra uma banda com preparo pra divulgar seu trabalho e também uma banda que também possui um bom trabalho, sem exceções você encontrará com organizadores de shows que só querem comer o fígado das bandas pequenas, a gente gasta grana com equipamento com ensaio com gravações para poder divulgar um bom material, e o organizador dá a desculpa que não tem grana para pagar cachê, mas promete 1001 coisas como plano de divulgação e tudo mais, no final a banda toca de graça e o organizador sai com o bolso cheio de grana, isso desanima qualquer banda que tenta um trabalho sério. E ainda para acabar de enterrar o ânimo das bandas que restam, tem muita gente que só ficam na frente do computador, escutam suas músicas, não compram o CD e não comparecem aos shows. Claro que ninguém é obrigado a ir em show e nem comprarem CDs, mas para a banda sobreviver é preciso de um mínimo de apoio tanto moral como financeiro.
FRS – 2012 chegou, tudo pode acontecer e.... Quais são os planos da Perverse para este ano, antes que o mundo se acabe? Shows em outros estados, mais um vídeo clipe, domínio mundial?
Silver: O plano número 1 sempre será dominar o mundo, mas enquanto o mundo não acaba, vamos divulgar nosso CD, correr atrás de shows e fazer músicas novas. Não paramos de compor nunca, então não demora muito pra ter um outro CD nosso. Digo, isso até o dia 21 de dezembro de 2012, que é o dia que a terra vai acabar. Estamos fechando um show pra essa data, algo jamais visto no mundo. O Murilo 240 vai explicar a respeito.
Murilo 240: Ao contrário do que todos pensam o fim do mundo vai ser um dia agradável e divertido. Como vocês sabem, o Demir é filho do tranca-rua e ele nos passou algumas informações. A semana do fim do mundo vai começar com a interferência da TV Inferno, onde todos os pecados e segredos das pessoas próximas da gente vão ser revelados na TV aberta. No comercial vai anunciar a chegada do tranca-rua no grande dia. Quando ele chegar, vai rolar um mega churrasco, onde todos nós poderemos pecar até não aguentarmos mais. No meio da tarde vai surgir o maior palco que o mundo já viu, com telões que darão pra ser vistos de qualquer ponto do planeta e o melhor equipamento de som, vindo diretamente do inferno. A banda de abertura vai ser o Motörhead, logo Mötley Crüe, depois o Big Four e no final, pra fechar a noite, show do Perverse, transmitido ao vivo, gratuitamente, pra 7 bilhões de pessoas. Preparem-se!
Mestre: Bem como o Murilo 240 disse, a última lembrança da terra será um show nosso, e o que temos que ressaltar é que, a gente não vai fazer um show quando o mundo acabar. Na verdade o mundo vai acabar por causa do nosso show. Vamos fazer um show com tanta energia e com um som tão potente que isso vai abalar a estrutura do mundo e tudo virá a ruir.
E ai??? Curtiu??? Encontre os caras também no:
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3 comentários
Excelente entrevista! Parabéns pros caras da banda e pras garotas do site que fizeram um ótimo trabalho. Era tudo que uns e outros estavam precisando ouvir. Bandas de atitude na música e na ideologia de vida, que levam a sério desde a hora de se divertir tocando até na concepção do trabalho, parte teórica e prática da criação das músicas e álbum, muito diferente de bandas sem conteúdo que estão infestando o mundo por aí. Bandas assim é que merecem oportunidade de chegar longe, divulgar e ter seu trabalho reconhecido em todo o mundo!
ReplyDeleteÓtima entrevista e a banda é muito boa!!! Já baixei o álbum e é muito bom mesmo!!!
ReplyDeletePrimeiramente: Reníria.
ReplyDeleteEssa banda é foda, já fui em uns 12 shows deles, comprei o EP no dia do lançamento e tive o prazer de poder participar de uma música no show de lançamento do álbum. Essa banda vai longe!!!!!
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