Heavylância em pauta!!

9:14 PM

Por: Equipe FRS (@femalerocksquad)

Você que tem preconceito com canais abertos Justo! Todos nós temos! prepare-se para mudar de idéia quando ler a entrevista que nós fizemos com um cara que faz parte do mundinho colorido da televisão! Felizmente há uma luz no fim do túnel para todos aqueles que gostam de matérias feitas por pessoas que realmente entendem o que estão falando!

Baterista do Springfield Nükes, freqüentador assíduo de shows fodas, admirador de boas bandas, um desbravador do mundo da música oriental e, assim como nós, um entrevistador de mão cheia mas ainda chegaremos lá! Das colunas do Songweb e do Dropmusic para os bastidores do programa mais prestigiado e com maior conteúdo! da Rede TV e que, apesar de passar no horário ingrato da ‘tarde-da-noite’, ainda assim é uma boa pedida para quem curte um bom telejornal diferenciado e com variedades de encher os olhos! Com vocês, o editor de cultura do Leitura Dinâmica: Maurício Varnum!



FRS – Quais são suas bandas e estilos musicais favoritos?

MV: Primeiro de tudo, muito obrigado pela entrevista. Estou até me sentindo uma celebridade depois desta! Sério! (rs)

Então... São várias bandas. Algumas marcaram algumas fases, outras seguem a marcar a vida. Mas vamos lá. Minha banda de cabeceira sempre foi e sempre será o Queen. Mas tem também Helloween, Iron Maiden, Rhapsody, Dire Straits... Muita gente que me vê falando de bandas gringas no Leitura Dinâmica não tem ideia de que eu ame Tom Zé, Mutantes, Ultraje a Rigor, Plebe Rude, Angra...

E não podia deixar de mencionar o Kpop. Acho que foi uma das grandes descobertas deste ano e me tornei um adepto do estilo, me tornei fã do Drunken Tiger, Yoon Mi Rae, 2NE1, wondergirls, SNSD, 4 Minute, GNA, entre outros. Resumindo. São muitas coisas....ahahahah



MV: Na verdade, foi a minha segunda, porque antes da Dropmusic veio a Songweb. E foi ali que aprendi muita coisa que uso até hoje no Leitura Dinâmica. Uma delas é sempre ser sincero nas entrevistas. Acho que os artistas gostam mais de saber sua real opinião do que algo montado para agradar fãs e gravadoras. Por sorte, temos conseguido mostrar isso pros telespectadores nas nossas entrevistas. O artista como ele é... Seja ele chato, legal, ranzinza, etc...

FRS – Você é baterista da banda Springfield Nükes, é a sua primeira banda? Como que você se juntou aos outros membros?

MV: A Springfield, eu acho, é minha centésima banda...ahhaha, brincadeira, é minha décima ou décima primeira banda. Mas é de longe uma das mais legais. Todo mundo se gosta, se zoa e adora o que toca.
Como eu entrei pra banda? Bem, fui convidado para substituir o baterista original deles no Manifesto Rock Fest. O combinado era que eu tocaria durante o evento. Ou seja, poderia ser uma noite ou várias. Por sorte e competência passamos pra final, ganhamos por voto popular e acabei ficando na banda. Desde então, só risadas, cervejas e muito Simpsons!


FRS – Como a banda surgiu? E como foi ganhar pelo voto popular no Manifesto Rock Fest?

MV: Bom, quem pode dizer como a banda surgiu é o Fabio Gianesi, que é um dos fundadores e guitarrista do grupo, eu apenas faço parte da história recente.

Todo mundo fala que o importante é competir, também em festivais de música. Concordo, o importante é a competição, fazer amigos, etc. Mas aos olhos de um público que te julga, o importante é fazer direito o que você se propôs a fazer. Então acho que fizemos direitinho a lição né!?!? =]!

FRS – Como é o processo de composição da banda? É difícil vocês se encontrarem por causa da rotina de trabalho?

MV: Bem, ainda somos uma banda de covers ou, como gosto de chamar, de versões, porque a gente não toca exatamente a música como foi composta pelas grandes bandas. Até por causa disso é mais fácil de se encontrar. Mas como a vida anda corrida pra todo mundo, tem vezes que a gente só consegue se falar por telefone...ou quando um está no banheiro do bar...acontece! =]

FRS – Há alguma projeção para um álbum com músicas próprias da banda?

MV: Olha, não vou negar que seria uma ótima fazer um disco próprio com músicas para o próximo fim do mundo Inca...ou Maia...vai saber. Não, falando sério agora, seria ótimo! Mas primeiro vamos estabilizar a nova formação da banda e pensar no que fazer mais pra frente...

FRS – Sua experiência como músico mudou seu jeito de falar de música?

MV: Com certeza. No começo eu não tinha muita ideia do que perguntar, por exemplo. Agora, faço perguntas mais diretas e curiosas, como questões de produção, mp3, etc. Coisas que todo mundo quer saber e outras bem mais específicas. Além disso, quando a gente entende, fica mais fácil explicar pro público o porquê daquilo que ele vê ou escuta.

FRS – Quais os melhores shows que você já foi?

MV: Virgi… Tenho uma lista enorme também, mas vão aí vão alguns... Rush (os 2), Slipknot, Metallica, Iron Maiden, Lulu Santos, Helloween, Blind Guardian, Deep Purple, Black Label Society, United Cube, Live and Louder, Symphony X, Dream Theater, Eminem, Faith No More, Ultraje a Rigor, Megadeth, Dio, Pain of Salvation (os 2), Rolling Stones, Paul McCartney…


FRS – Shows que você quer ir? Ou gostaria de ter ido.

MV: Nossa... Vários! Roger Waters adoraria ver... Queria ter visto o último do Dio, com o Heaven and Hell, queria ver um do Paralamas da fase mais recente, acho que aquele do Led Zeppelin na O2 Arena, Monsters of Rock, Ringo Starr, Deftones, Mutantes, Chico Buarque, adoraria ter visto aqueles festivais de música dos anos 60... Algum show do Tom Jobim, Sinatra...

FRS – Bandas novas, nacionais e internacionais, que chama sua atenção e por quê?

MV: Nacionais são vários. Mas os que mais me agradaram pela musicalidade, pela produção, inovação são caras como Criolo, Jeneci, Emicida, Against Tolerance, Mundo Cão, Miranda Kassin, Mombojó, Felipe Catto, entre outros.  Internacionais têm alguns nomes como Black Country Communion, Troublemaker, etc. Mas a maioria já é consolidada. As novidades gringas são várias e vivo esquecendo os nomes. Mas uma que eu gostei, e é novidade, ao menos pra mim é o Downhere. Rock cristão da melhor qualidade.

FRS – Como você acha que está o cenário musical atual do Brasil?

MV: Muito ruim e estagnado em alguns segmentos e muito próspero e diversificado em outros. No rock, por exemplo, temos poucas bandas surgindo. Não vale citar Restart, porque não considero rock. São pop demais e o jeitinho “colorido” me incomoda, porque é uma reinvenção do new age com letrinhas melosas e ruins. Sim, melosas e ruins. Pronto... Agora vou ser odiado por muita gente!
Mas também temos coisas boas dentro do sertanejo, por exemplo. Victor e Léo é um exemplo. São bons no que se propõe a fazer. Não me agrada, é verdade, mas sou obrigado a reconhecer que têm talento, são ótimos músicos e ajudam a crescer uma cena interessante musicalmente falando.

FRS – Você acha que os brasileiros valorizam mais o rock internacional?

MV: Sempre. Vivemos num país que desde os anos 60 valoriza o que vem de fora. Só lembrar que inúmeras bandas que começaram naquela época tinham que cantar em inglês porque senão as pessoas não compravam discos. Não davam valor para o que vinha de dentro. Hoje está um pouco menor, mas a valorização segue acontecendo. Tanto que vários shows internacionais seguem lotados e vários nacionais ficam vazios. Até mesmo de artistas “consolidados” no BRock!



FRS – O que falta ao rock brasileiro?

MV: Aprender com os erros, absorver métodos de gerenciamento que dão certo lá fora e aplicar e adaptar ao país. Outra coisa é parar de querer ser igual ao que se tem lá fora. Somos um país rico musicalmente. Não dá para ser igual ao AC/DC. Podemos até tocar igual, mas a sonoridade tem que ter o nosso suingue, o nosso sangue. Acho que falta isso, coisa que nos anos 80, por exemplo, fazíamos muito bem.

FRS – Você concorda com o tratamento que a maior parte da mídia dá ao rock? Ou ainda, à música de uma forma geral?

MV: Não, mas é um sintoma dos tempos. Hoje, uma banda de rock precisa seguir certos padrões para estourar. Restart, por exemplo. Roupa diferente, melodias e letras bem acessíveis, etc. Veja que nos anos 70, o complexo rock progressivo era o ápice. Depois, veio o punk com a agressividade, o heavy metal com letras que versavam sobre histórias, ocultismo, etc. Hoje, é o pop e o rap que suprem essa demanda. Quantas histórias interessantes não ouvimos na música pop de Adele, por exemplo?
Ou então no rap de Criolo e Emicida? Acho que é isso que falta no rock atual. A mesma coisa rola no metal nacional. Existem bandas ótimas, com músicas sensacionais, mas o público, muitas vezes cansado de “mais do mesmo”, não vai atrás. O problema é que muitas vezes rola a generalização. E artistas realmente talentosos perdem a chance de mostrar um trabalho vigoroso, diferente e inovador por causa disso.
Outro fator também são alguns produtores que estão acomodados à frente das mesas de som e aceitam qualquer coisa porque estão sendo pagos. Acho que produtor bom é aquele que dá pitaco e que quer crescer junto com a banda.
E tem também as bandas. Tem muito grupo por aí que insiste em jogar o mesmo “rockinho” de sempre ou então de fazer as mesmas músicas que consagraram os caras. Mas tem um problema. Por causa delas surgiram duzentos clones, que fazem a mesma coisa. Seria pedir muito pra inovar, mudar, recriar, transformar? Não! Mas preferem apostar no mais seguro do que correr riscos e aí dá no que dá. Shows cada vez menores, reclamações cada vez maiores...

Concordo com os levantamentos do Edu Falaschi, do Angra. Até conversei com ele sobre isso. Mas, as colocações agressivas, foram fora de proporção. Na entrevista pro Leitura Dinâmica (spoiler!), a gente comenta sobre. Mas também concordo que se a coisa chegou neste ponto, é porque cada vez mais as bandas não fazem algo “verdadeiro”. Veja o Korzus, o Sepultura, Hangar, etc. Porque estão sempre faladas? E bem faladas, com shows lotados, etc? Porque não se furtam a arriscar. E a agradar a si próprios primeiro. Mas isso é um sintoma da cena metal. E que não é exclusivo deles não.

Mas, são fases. Ainda acredito na humanidade... ahahah.

FRS – Você é editor de cultura no programa “Leitura Dinâmica” da Rede TV. Mesmo com pouco tempo de programa vocês tem buscado incluir muita diversidade na pauta do programa, como vocês chegaram a essa idéia?

MV: Bom, 2011 tinha que ser o ano da mudança. Em muitas coisas. O mundo caminha para uma mudança global, os cinemas ficando fortes de novo, a música tendo que se recriar. Logo, teríamos que seguir essa tendência. Decidimos arriscar outras coisas. Foi uma grata surpresa o lance da música oriental, por exemplo. Jamais imaginei que uma matéria poderia causar tanto alvoroço na internet e promover o que estamos vendo hoje no Brasil. Não digo show da Cube, mas de artistas de lá saberem que têm fãs no Brasil, como o Drunken Tiger – que mandou um recado pra gente, a BoA, o Suju, Big Bang, etc.

Outra coisa boa foi a redescoberta da cena metal nacional e mostrar um pouco do underground do rock brasileiro. Em 2012, tem mais coisas por aí. Pelo menos é o que eu espero.

FRS – No programa vocês incluíram na pauta música oriental e sabemos que você aprecia esse gênero musical, como foi esse processo?

MV: Foi engraçado, porque até acontecer o que aconteceu, eu só conhecia o X-Japan e o Luna Sea, duas bandas que cresci ouvindo. E aí, um belo dia descubro o Seung Ri, do Big Bang, no ranking dos vídeos virais. Achei interessante a estética do clipe e a semelhança com Justin Bieber e Timberlake. Fizemos um VT sobre o “sul-coreaninho”, porque na época ele tinha 20 anos e não era maior de idade (rs).

Na verdade, era para dizer que ele era muito novo e já estava fazendo sucesso. E aí rolaram vários e-mails, twitts e comentários. Positivos, negativos e até críticas bacanas sobre o fato. Era, enfim, a primeira transmissão de kpop em TV aberta, no Brasil. Achei interessante todo o alvoroço, me aproximei do pessoal que criticou de maneira coerente, pedi informações, indicações de artistas. Mergulhei de cabeça, alma e ouvidos neste mundo e o resultado foi o especial que fizemos no dia 28 de janeiro. Entrou para a história da vida de muita gente que pôde ver, ainda que por alguns instantes, ídolos na TV brasileira. Foi ainda melhor porque tivemos a participação do Drunken Tiger.

Entramos para a lista dos tópicos mais comentados do twitter naquele fim de semana, o nosso site caiu de tantos acessos e os artistas comentaram o fato e retwittaram os vídeos.

Depois, veio o especial de música japonesa. E aí que comecei a me interessar também pela j-music. E fui aprendendo a gostar de L’Arc~en~Ciel, GazzetE, Ayumi Hamasaki, Koda Kumi, Namie Amuro, MOVE, e afins. E estou adorando. Tem alguns artistas que são ruins dos dois segmentos, como também na música ocidental. Mas até o ruim é excêntrico e diferente. E acaba caindo no meu gosto... (rs)



FRS – Infelizmente existe muito preconceito com as músicas orientais. Como vocês têm lidado com isso, têm recebido críticas por incluí-las na programação?

MV: Olha, no começo, rolaram certas críticas. Porque era algo diferente. E todo mundo tem medo do que é diferente. É natural do ser humano. Estamos acostumados com 1+1=2. Quando alguém fala que 1+1=3, torcemos o nariz. Mas quando provam que pode ser este o resultado, começamos a questionar muitas coisas. Hoje, já está tudo mais bem aceito e a música oriental é pauta do Leitura Dinâmica. Tava na hora de abrirmos os olhos para outros estilos musicais. Uma frase que disse no começo do ano e que repito agora. O mundo não vive só de Britneys, Gagas e Beyoncés.

FRS – E como tem sido o contato com os fãs das bandas?

MV: Pô, uma coisa fantástica. Nunca pensei que o twitter fosse propiciar isso. E foi meio sem querer também. Eu respondia as dúvidas do pessoal, pedia indicações e até rebatia algumas críticas, e a turma vinha chegando junto, retwittando, conversando. Hoje posso dizer que não ganhei fãs, mas sim vários amigos.

E é meio engraçado essa coisa de fã. Você se sente celebridade! E pô, eu não apareço na TV, eu só escrevo, crio, edito o que vai para o ar. É surreal! Mas é bem legal também, porque você reverte o fã em espectador assíduo do programa. E ele passa a assistir não porque a banda dele vai aparecer, mas sim porque gostou do formato do programa. E isso é bom demais!

FRS - Cite um momento marcante e outro inusitado que você presenciou durante as coberturas para o Leitura.

MV: Momentos marcantes foram vários. Vou citar cinco. O primeiro quando recebi o vídeo do Drunken Tiger, direto da Coréia. Foi sensacional, ver um gringo que nunca tinha tido contato com uma mídia brasileira, falar direitinho o nome do Leitura Dinâmica.

O segundo foi quando fomos entrevistar Ian Anderson, do Jethro Tull. Ele tem fama de ser chato e pontual. E chegamos bem cedo. Estávamos eu e o Rafael Daguano, que é um grande repórter – de tamanho e competência - nervosos. E o Ian respondendo as perguntas com um ar meio “lá vou eu em mais uma entrevista que tem jeito de ser chata”. Até que fizemos uma pergunta sobre o primeiro disco solo dele e as curiosidades... Ele mudou da água pro vinho.

Outra bem bacana foi na morte da Amy Winehouse, que falamos com a Miranda Kassin e eu tinha que fazer 3 vts sobre a cantora...e ai vem a Miranda conversa com nossa produtora e chora falando da Amy...foi muito emocionante.

Teve também o Mblaq, que causou um alvoroço gigantesco na TV, porque vieram com 2 ônibus, equipe gigante da MBC e o Leitura Dinâmica, com isso, virou febre na Coréia. Participamos do documentário da TV MBC...

E teve também o Carlos Saldanha, que é uma simplicidade só, o cara é mega estrela de Hollywood, pode levar Oscar pelo filme Rio e responde nossas perguntas numa boa e ainda se diverte com isso...
Agora um inusitado? Putz, vários também. Mas acho que o do Pain of Salvation foi muito legal. Porque não tínhamos um cenário definido dentro do hotel para fazer entrevista e o próprio Daniel Gildenlow, que é o vocalista e líder da banda, ajudou na escolha. E depois, ainda comemos bolo com o pessoal, porque era aniversário dele. Foi bem legal! E saboroso!

FRS – Quais são os planos futuros do “Leitura Dinâmica” , pode adiantar alguma coisa pra gente?

MV: Planos futuros? Bom, neste ano estreamos o Planeta Games, que é nosso quadro de games, com a Flávia Gasi e tem dado super certo. Minha ideia é continuar apostando no diferente em 2012 e consolidar ainda mais o que já deu certo.

E criar algumas séries interessantes. Não necessariamente com música. Mas com cultura em geral.
Para saber mais sobre ele:

Springfield Nükes

Twitter: @springfield_nks
Myspace: http://www.myspace.com/springfieldnukes

No dia 8 de janeiro de 2012 a banda se apresenta no Manifesto Rock Bar!! 
Mais informações aqui.

Twitter do Maurício: @javadrummer
Coluna no site da Rede TV: POPLICES & HEAVYLÂNCIAS

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3 comentários

  1. Maurício Varnum - o entrevistado!22/12/11 22:03

    Downhere foi apresentado a mim pelo grandioso Breno Rossi, nosso editor de inter!! @brenorossi!! Não posso esquecer disso, jamais!

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  2. Gosto muito do programa e achei a entrevista foda! Parabéns meninas! Mandando muito bem de novo!!!

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  3. Sempre dou uma passada aqui no blog, mas nunca comento. Desculpa!!!
    Pulando essa parte, não sou muito de tv, só q depois dessa entrevista eu acho q vou assistir o Leitura Dinâmica. Gostei muito do Maurício, dei uma olhada no site do programa e achei bem interessante. Acho q falta ter a mente aberta na tv, então espero curtir muito esse programa!
    Bom meninas parabéns tb! Vcs sempre fazem um ótimo trabalho, cada dia q eu venho aqui só tem coisas incríveis!

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