Festival retorna em outubro com foco em interação, cultura pop coreana e a presença do astro de K-dramas no Espaço Unimed

O SAM Korea Fest, um dos principais eventos dedicados à cultura sul-coreana no Brasil, retorna em 19 de outubro de 2025 com uma edição especial intitulada “Talk Party”. O festival acontecerá no Espaço Unimed, em São Paulo, reunindo fãs de K-pop, K-dramas e influenciadores do universo asiático em uma programação que promete combinar entretenimento, interação e celebração cultural.

Cultura coreana em destaque

Desde sua estreia, o SAM Korea Fest se consolidou como um ponto de encontro entre fãs e artistas, oferecendo uma experiência imersiva com apresentações de dança, talk shows, DJs e ativações temáticas. A edição de 2025 aposta em um formato mais intimista e interativo, com bate-papos e atividades voltadas para o público, que poderá acompanhar de perto seus criadores de conteúdo favoritos.

Entre as atrações confirmadas está o ator Sung Hoon, conhecido por dramas como My Secret Romance e Woori The Virgin, que retorna ao Brasil para um encontro especial com os fãs. O evento também contará com a participação de Do Yu, além de criadores e canais voltados ao K-Content.

Estrutura e ingressos

A “Talk Party” está programada para começar às 17h, com diferentes momentos ao longo da noite — talk shows, sessões interativas e uma festa com DJ. Os ingressos estão disponíveis exclusivamente pelo site da KTicket, com setores variados que incluem pista comum, pista premium e opções VIP, estas com benefícios extras como foto 2:1, hi-touch e meet & greet.

Organizado pela SAM Entretenimento, o evento reforça o crescimento da cena K-cultural no Brasil e o interesse do público por experiências que aproximam artistas e fãs.

Dicas para o público

Quem pretende participar deve ficar atento às regras de acesso e horários, já que a produção costuma adotar controle rigoroso para entrada e credenciamento. A recomendação é chegar cedo, levar documento com foto e confirmar as políticas de meia-entrada.

Com um formato dinâmico e atrações de peso, o SAM Korea Fest – Edição Talk Party promete ser uma das experiências mais aguardadas do calendário de cultura pop asiática em 2025.

Serviço

SAM Korea Fest – Edição Talk Party

📅 Data: 19 de outubro de 2025 (domingo)

🕔 Horário: a partir das 17h

📍 Local: Espaço Unimed – Rua Tagipuru, 795, Barra Funda, São Paulo (SP)

🎟️ Ingressos: disponíveis exclusivamente em www.kticket.com.br

🎤 Atrações confirmadas: Sung Hoon, Do Yu e convidados

📱 Mais informações: https://samentretenimento.com.br/

The Calling em São Paulo - Foto: Ingrid Natalie

Texto: Ingrid Natalie (instagram: @femalerocksquad) 

The Calling retornou a São Paulo neste domingo (12) para um show repleto de conexão com o público e com aquele toque agradável de nostalgia do início dos anos 2000. A apresentação aconteceu na Áudio, com produção da Gig Music e Vênus Concerts.

A performance liderada por Alex Band (vocal e guitarra rítmica) começou às 20h30 ao som de “For You”. Escolha perfeita para estabelecer a animação — e bastante simbólica, considerando o trecho “I’m there for you, never giving up”, já que a voz do The Calling é um verdadeiro sobrevivente da música. Logo na sequência, o hit “Adrienne” provocou uma reação efusiva dos fãs, que cantaram a plenos pulmões.

A primeira interação de Alex Band aconteceu antes de “Stand Up”, quando o vocalista agradeceu a presença do público e afirmou reiteradas vezes que se sente muito à vontade em tocar no Brasil, descrevendo o país como seu segundo lar. A afinidade é tanta que Alex chegou a reconhecer alguns fãs de shows anteriores e abriu um largo sorriso.

“Could It Be Any Harder” embalou um dos momentos mais belos da noite. A introdução estendida criou um clima de total conexão entre banda e plateia, e o coro uníssono no refrão emocionou a todos.

The Calling em São Paulo - Foto: Ingrid Natalie

ÁLBUM NOVO EM 2026

A turnê do The Calling antecipa o lançamento do próximo álbum, previsto para fevereiro de 2026, do qual a banda apresentou os singles “Don’t You Cry” e “Hold On”, ambos muito bem recebidos pelo público. Alex destacou que o novo disco é o primeiro em que todos os integrantes colaboraram na composição. Animado, ele afirmou que deseja voltar ao país no ano que vem para divulgá-lo.

The Calling conta em sua formação atual também com os competentes músicos Daniel Damico (guitarra solo, teclados e backing vocals) e Dom Liberati (baixo).

MOMENTO ACÚSTICO E ENCERRAMENTO EMOCIONANTE 

Alex Band durante o set acústico - Foto: Ingrid Natalie

Alex Band fez questão de criar um momento mais íntimo com a plateia. Ele protagonizou um set acústico com as músicas “If Only”, “Euphoria” (atendendo ao pedido de uma fã durante o meet & greet) e encerrou com “Rest Of Our Lives”, de sua carreira solo.

The Calling em São Paulo - Foto: Ingrid Natalie

Já próximo do fim, as reflexivas “Things Will Go My Way” e “Our Lives” emocionaram o público. “Why Don’t You & I”, parceria de Alex Band com o icônico guitarrista Santana, colocou todos para dançar. E, claro, não poderia faltar “Wherever You Will Go”, o maior hino do The Calling — uma mensagem atemporal desde 2001. O encore ficou por conta de “Nothing’s Changed”, reforçando que a ligação com o público brasileiro jamais mudará.

The Calling em São Paulo - Foto: Ingrid Natalie

O reencontro do The Calling com São Paulo provou que o tempo pode até passar, mas a conexão entre a banda e seus fãs segue viva e intensa. A banda ainda se apresenta dia 15 em Belo Horizonte e 17 em Brasília. 

SETLIST COMPLETO 

• For You
• Adrienne
• Stand Up Now
• Anything
• Could It Be Any Harder
• Don't you Cry
• Stigmatized

Acústico

• If Only
• Euphoria 
• Rest Of Our Lives

Final

• Things Will Go My Way
• Hold on Me
• Why Don't You & I
• Our Lives
• Wherever You Will Go
• Nothing's Changed

KoЯn - divulgação

Pioneiros do nu metal se apresentam no Allianz Parque, em São Paulo, com Spiritbox e Seven Hours After Violet como atrações de abertura

Poucas bandas moldaram o som de uma geração como o KoЯn. Pioneiros do alt-metal nos anos 1990, os californianos levaram o gênero ao mainstream mundial ao combinar guitarras pesadas, grooves sombrios e letras que exploram vulnerabilidade e dor. Três décadas depois, o grupo segue relevante, com uma sonoridade intensa e shows catárticos que continuam entre os mais poderosos do rock.

Turnê latino-americana

Após nove anos desde a última passagem pela região, o KoЯn retorna à América Latina para a maior turnê de sua carreira no continente.

O único show no Brasil acontece em São Paulo, no Allianz Parque, no dia 16 de maio de 2026. Os fãs poderão adquirir os ingressos  a partir de 16 de outubro, às 13h, no site da Eventim.

Atrações de abertura

A noite contará com dois nomes de destaque da cena moderna do metal:

• Spiritbox, banda canadense liderada por Courtney LaPlante, reconhecida pela mistura de peso e melodias atmosféricas.
• Seven Hours After Violet, grupo norte-americano que vem ganhando força com seu som alternativo e emocional.

Fase de consagração

O KoЯn vive um dos melhores momentos de sua trajetória. Headliner em grandes festivais e com ingressos esgotados em estádios, o grupo tem reafirmado sua relevância e conquistado novas gerações.

No Download Festival, em Donington (Inglaterra), o site Louder descreveu o show como “uma performance arrebatadora que consolidou o KoЯn em seu trono”. Já no Lollapalooza Chicago, a crítica destacou a apresentação como “uma prova incontestável da longevidade e do talento que resiste ao tempo”.

Legado e formação atual

Com mais de 30 anos de carreira, 42 milhões de discos vendidos e dois prêmios Grammy, o KoЯn é hoje um dos nomes mais influentes do rock moderno.

A formação atual conta com Jonathan Davis (vocais), James “Munky” Shaffer (guitarra), Brian “Head” Welch (guitarra) e Ray Luzier (bateria).

“Are you ready?”

Ao anunciar a turnê, o grupo provocou os fãs latino-americanos com a clássica pergunta: “Are you ready?”. A resposta é unânime — o público está pronto para testemunhar o poder de um dos maiores ícones do rock em uma apresentação histórica no Brasil.

SERVIÇO: KoЯn @São Paulo

Realização: 30e

Data: 16 de maio de 2026 (sábado)

Local: Allianz Parque - Av. Francisco Matarazzo, 1705 - Água Branca - São Paulo/SP

Horário de Abertura da casa: 16h

Classificação Etária: Entrada e permanência de crianças/adolescentes de 5 a 15 anos de idade, acompanhados dos pais ou responsáveis, e de 16 a 17 anos, desacompanhados dos pais ou responsáveis legais.

Setores e preços:

Cadeira superior - R$ 182,50 (meia-entrada) | R$ 365,00 (inteira)

Pista - R$ 247,50 (meia-entrada) | R$ 495,00 (inteira)

Cadeira inferior -R$ 322,50 (meia-entrada) | R$ 645,00 (inteira)

Pista Premium - R$ 497,50 (meia-entrada) | R$ 995,00 (inteira)

Hotseat - R$ 822,50 (meia-entrada) | R$ 1.145,00 (inteira)

Pacote VIP - R$ 1.287,50 (meia-entrada) | R$ 1.785,00 (inteira)

Início das vendas:

Venda geral: 16 de outubro, às 13h

Vendas online em: eventim.com.br/Korn

Bilheteria oficial:

Bilheteria A - Allianz Parque - Endereço: Rua Palestra Itália, 200.

Funcionamento: Terça a sábado das 10h às 17h

Crédito da foto: Pedro Marques

Depois da potente parceria com Nasi e Thaíde em “Chega!”, a cantora e guitarrista Nanda Moura segue desafiando convenções e mergulhando nas camadas mais intensas da liberdade com o lançamento de “Louca”. A faixa, produzida por Apollo Nove e co-produzida por Nasi, nasce de uma inquietação diante da caretice e da anestesia emocional dos tempos atuais — um chamado para romper filtros e viver de forma genuína.

Em entrevista ao Female Rock Squad, Nanda fala sobre as inspirações surrealistas que despertaram a criação da faixa, o diálogo entre o blues e o rock visceral que marca sua nova fase, e a arte como ferramenta de resistência. Provocante e visceral, “Louca” é mais que uma música: é um manifesto por autenticidade em um mundo cada vez mais podado.

FRS: “Louca” é descrita como um grito contra a caretice e a anestesia emocional. O que te motivou a transformar essa inquietação em música?

Nanda Moura: Eu estava vendo uma exposição sobre os 100 anos do Surrealismo, e me bateu: poxa, esses caras eram muito loucos, a 100 anos atrás! Dali pintando sonhos, Remedios Varo com suas mil referências, Max Ernst, extremamente descaralhado! O que aconteceu pra termos encaretado tanto? A sociedade tem andado em círculos, ora evolui em alguns pontos, e ali na frente retrocede em tantos outros. A caretice é um desses pontos de retrocesso. As pessoas estão auto-podadas de viver genuinamente. Tudo se tornou um grande filtro, no comportamento, nas relações, na arte. “Louca” nasceu desse desconforto, dessa vontade de provocar e dizer: “ei, viver é se permitir ser verdadeiro, pleno”. Todos temos as nossas marcas de loucura. Apenas as deixemos aparecer! O olhar do outro é do outro, não seu.

FRS: A faixa tem produção de Apollo Nove e co-produção de Nasi. Como essa parceria influenciou o resultado final da canção?

Nanda Moura: Foi uma soma muito poderosa. O Apollo trouxe uma visão mais experimental, com uma textura sonora incrível. O Nasi tem uma pegada visceral, de energia crua, e que tem tudo a ver com o arranjo que construí junto dos músicos fantásticos que me acompanham, o guitarrista Otávio Rocha, o baixista César Lago, e o baterista Gil Eduardo. Com o arranjo pronto, a visão certeira do Apollo e do Nasi fizeram a música ganhar o peso e a liberdade que ela pedia. Nós conseguimos incorporar referências do blues com o rock e uma certa estranheza que combina com o tema da música.

FRS: O clipe de “Louca” traduz visualmente esse manifesto de liberdade. Como foi o processo de criar essa estética tão visceral?

Nanda Moura: Eu queria que a imagem fosse tão intensa quanto a música. A inspiração veio muito de Salvador Dalí, dessa coisa surreal, desconfortável, que te cutuca, te faz pensar. A camisa de força é uma metáfora sobre o quanto a gente mesmo se limita por medo do julgamento. Então o clipe é um espelho, ele provoca e também revela.

FRS: Você costuma dizer que “a música não é só entretenimento”. Qual é, pra você, o papel da arte em tempos de conformismo?

Nanda Moura: A arte é, mais que tudo, uma forma de resistência. Ela cutuca, questiona, abre frestas onde antes só havia conforto. Arte que nos tira do automático, nos faz olhar de novo para aquilo que a gente acabou naturalizando. A arte não precisa ser “bonitinha” — o que ela tem que ser é honesta, viva, e acaba sendo incômoda, muitas vezes.

FRS:  O título “Louca” provoca e questiona a forma como a sociedade lida com quem se recusa a viver podado. Você já sentiu esse tipo de julgamento na sua trajetória?

Nanda Moura: Quem nunca? Hoje o que mais se faz é “jogar pra plateia”, levantar qualquer bandeira pra ser aceito. Quando você foge do que se espera, inevitavelmente fica “meio esquisita”... A loucura, nesse sentido, é colocar a cara, passar uma mensagem, mesmo que isso incomode.

FRS: Depois de “Chega!” e agora com “Louca”, podemos esperar um novo capítulo — talvez um álbum ou turnê — nessa fase mais rebelde e libertária da sua carreira?

Nanda Moura: Eu tenho explorado novas sonoridades, com mais peso e liberdade, mas sempre mantendo a essência do blues, que é onde tudo começa pra mim. Tenho mais algumas músicas no forno, em português, que quero levar pro palco. Estou com um show que é uma experiência não só sonora, mas também visual e emocional. “Louca” é a segunda música de um álbum inteiro que sairá aos poucos, nos próximos meses, e é só o primeiro grito dessa nova etapa.

Evento acontece nos dias 25 e 26 de abril no Memorial da América Latina com grandes nomes do metal nacional e internacional

Bangers Open Air anunciou mais atrações para a edição de 2026 nesta quinta-feira (02). Korzus, Crypta e Project46 serão alguns dos representantes brasileiros em um dos mais importantes festivais de heavy metal da América do Sul. O evento acontece nos dias 25 e 26 de abril no Memorial da América Latina, em São Paulo. 

Korzus, Crypta e Project46 integram o line-up do Bangers Open Air ao lado de Black Label Society, Nevermore, Primal Fear, Onslaught, Tankard e Crazy Lixx. 

O HEAVY METAL BRASILEIRO REPRESENTADO EM VÁRIAS FASES E ESTILOS

Korzus é uma das bandas pioneiras do heavy metal nacional. Com 40 anos de estrada, álbuns aclamados como "Mass Illusion" (1991) e tendo participado de importantes festivais como Monsters Of Rock, Summer Breeze Brasil e Knotfest Brasil em 2024, Korzus segue incansável e promete um novo álbum e um show arrebatador para o Bangers Open Air 2026. 

Crypta representa uma nova geração da música pesada. A banda fundada pela vocalista e baixista Fernanda Lira e pela baterista Luana Dametto revolucionaram o death metal e logo no álbum de estreia "Echoes Of The Soul" (2021) receberam diversos elogios e ganharam projeção internacional. O trio já se apresentou em prestigiados festivais como Rock In Rio e Wacken Open Air. O próximo episódio chegará em 2026 com um novo álbum e um show histórico no Bangers Open Air 2026.

Project46 se firmou como o maior nome do metal moderno brasileiro, conquistando espaço de forma independente desde Doa a Quem Doer. Com álbuns aclamados como TR3S e participações em festivais de peso — Rock in Rio, Monsters of Rock, Knotfest e Summer Breeze —, a banda consolidou sua relevância nacional e internacional. Hoje formada por Caio MacBeserra, Vini Castellari, Baffo Neto e Japa Drummer, trabalha em um novo álbum e segue levando sua mensagem provocadora aos palcos.

INGRESSOS JÁ DISPONÍVEIS

O público já pode adquirir os ingressos através do Clube do Ingresso. Consulte valores, condições e setores disponíveis no site: https://www.clubedoingresso.com/evento/bangersopenairbrasil2026