Epica | Crédito: Tim Tronckoe

Banda holandesa de metal sinfônico inclui seis cidades brasileiras na turnê latino-americana e promete setlist equilibrado com músicas inéditas

A renomada banda holandesa de metal sinfônico Epica anunciou seu retorno à América Latina em setembro de 2025 com uma turnê que promete emocionar os fãs da região. Serão 13 shows ao longo do continente, com destaque para as seis apresentações confirmadas no Brasil, promovidas pela Liberation Music Company.

O Epica, que mantém uma relação especial com o público brasileiro desde suas primeiras turnês, fará shows em Porto Alegre (6/09), Curitiba (7/09), Belo Horizonte (9/09), Brasília (11/09), Rio de Janeiro (13/09) e São Paulo (14/09). Para esta turnê, a banda contará com a companhia da Fleshgod Apocalypse, grupo italiano de metal extremo sinfônico, como convidados especiais.

“Estamos entusiasmados com o anúncio do nosso retorno à América Latina!”, declarou a banda em comunicado oficial. “A paixão e dedicação que recebemos dos nossos fãs locais são únicas. Com várias músicas novas, garantimos que o setlist será muito equilibrado. Não deixem de nos enviar ideias de músicas que vocês querem ver incluídas no set.”

Além do Brasil, a turnê passará por Chile, Uruguai, Argentina, Peru, Colômbia, San Salvador e marcará a estreia do Epica no Panamá.

Os ingressos estarão disponíveis a partir desta sexta-feira, 29 de novembro, às 10h (horário de Brasília) através do site www.fastix.com.br. Fãs interessados em uma experiência exclusiva poderão adquirir pacotes VIP, que incluem acesso a um Meet & Greet com a banda, prêmios e benefícios especiais. Mais informações podem ser encontradas no site oficial do Epica (epica.nl/tour).

Epica

Em processo de gravação do álbum sucessor de Omega, que chegou ao topo das paradas em diversos países, o Epica lançou recentemente o single 'Arcana'. 

'Arcana' é um vislumbre da música futura da banda, que chegará em 2025, que trara sobre sabedoria oculta, segredos perdidos há muito tempo e conhecimento esotérico.

“Compor esta música foi um esforço espontâneo, então ela se formou rapidamente, o que pareceu tão natural que ela se escreveu sozinha. A música contém elementos clássicos do Epica, com traços que podem lembrar o rock alternativo dos anos 80 ou o metal moderno”, comenta a banda.

Fleshgod Apocalypse

Fleshgod Apocalypse | Crédito: Divulgação

Referência global do symphonic death metal, os italianos do Fleshgod Apocalypse, na ativa desde 2007, divulgam o sexto álbum "Opera", com 10 faixas inspiradas na experiência de quase morte de Francesco Paoli, vocalista e mente criativa da banda. 

A produção impecável de Jacob Hansen, vencedor do Grammy, realça a sonoridade única da banda: uma tapeçaria sonora que entrelaça violência sonora, orquestrações majestosas e melodias arrebatadoras.

Ouça o álbum "Opera" na íntegra:

Innocence Lost - Foto: divulgação

Curte rock progressivo com pitadas de metal sinfônico da melhor qualidade? Então, você precisa conhecer a banda Innocence Lost. O quinteto carioca nascido em 2007 vem conquistando cada vez mais espaço no cenário nacional. Recentemente, eles lançaram o single excelente 'Fallen' e abriu o show da icônica Angra, no Circo Voador no Rio de Janeiro. Atualmente, Innocence Lost conta em sua formação com Mari Torres (vocal), Aloysio Ventura (teclado), Ricardo Haquim (baixo), Heron Matias (bateria) e Gui DeLucchi (guitarra). 

A história se inicia com o sonho de fazer um um trabalho sério e autoral de heavy metal. Então, o tecladista Aloysio Ventura uniu os amigos Mari Torres, Rodrigo Tardin e Heron Matias para formar a banda, o primeiro guitarrista Juan Carlos Britto entrou depois para integrar a equipe. Já entrosados, o primeiro trabalho de estúdio veio em 2012 com o EP 'Human Reason'. 

A banda precisou passar por um breve hiato, mas retornou com força total em 2020. Desta vez, Innocence Lost voltou com formação diferente na guitarra e no baixo respectivamente assumidos por Gui DeLucchi e Ricardo Haquim. Ambos trouxeram fortes influências de heavy metal e contribuíram com técnica, progressividade e virtuose o que resultaram em composições mais complexas e melodias intricadas. Com os novos integrantes, chegaram os singles 'Wake Up' (2020), 'Iris' (2021) e agora 'Fallen' (2023). Este último single fará parte do primeiro "full lenght" que deve chegar em 2024.

Confira a nossa entrevista com a vocalista Mari Torres e o guitarrista Gui DeLucchi que gentilmente nos atenderam e detalharam tudo a cerca dessa nova fase da Innocence Lost. 

FRS: A banda começou em 2007 e seguiu com a mesma formação até 2017. Após um hiato de 3 anos e posterior retorno às atividades em 2020 com o baixista Ricardo Haquim e o guitarista Gui DeLucchi, como vocês avaliam esse novo momento da banda?

Mari Torres: O Haquim e o Gui chegaram não só pra agregar, mas pra trazer uma Innocence lost 3.0, bem progzera (nós sempre fomos todos fãs de prog na Innocence, mas esses dois chegaram pra elevar esse nível), com um power metal que todo mundo por aqui já gostava muito também. Eu acho que quem acompanha a gente desde o 'Human Reason' deve sentir bastante diferença nas novas músicas, desde os últimos singles a gente já vem mostrando algumas mudanças, mas as músicas que vamos lançar desde a 'Fallen', nosso último lançamento, refletem bem a nossa nova fase.

FRS: O que mais significativamente as chegadas de Ricardo e Gui contribuíram no processo de composição e sonoridade da banda?

Mari Torres: Nossa, eles chegaram bem próximo da pandemia, primeiro o Haquim e logo em seguida o Gui. A banda finalmente tinha o time completo e estávamos lançando algo que foi produzido pela formação anterior, ficou guardado por um tempo. Logo em seguida, veio a pandemia, mas durante esse período resolvemos soltar outro material que também estava guardado há tempos, 'Iris', mas essa como ainda não tinha sido gravada, os dois puderam dar um pouco do toque deles, que abrilhantou ainda mais a músic.

Haquim trouxe a introdução e ajustou algumas passagens da música com a interpretação dele, que é um compositor de mão cheia. Depois disso, começamos a trabalhar em músicas que os dois já tinham prontas. Na verdade, esses dois são uma caixinha de composição haha! 

Eles chegaram, cada um, com tanta música que dava pra fazer um álbum atrás do outro, mas tentamos selecionar as que tinham mais a ver com o nosso momento e a história que queríamos contar.  Com isso, selecionamos muitas músicas dos dois pra compor nosso álbum, então boa parte desse trabalho que estamos lançando vem desses dois grandes compositores! Os dois tem a veia prog bem aflorada, também gostam muito de power e melódico, então temos um pouco de todas essas coisas na sonoridade atual e como Aloysio, Heron e eu também somos fãs de tudo isso, a família realmente ficou completa!

FRS: Vamos conversar sobre o single 'Fallen', a mais recente música de trabalho da banda. Como foi o processo de composição da canção? Quais foram as principais inspirações?

Mari Torres: A 'Fallen' é de autoria do Haquim, ele trouxe o instrumental completo e trabalhei junto com ele na melodia de voz. A ponte e o refrão foram feitas pelo Aloysio. Ele sugeriu fazer uma melodia diferente das que eu já tinha trabalhado e achou que eu não curtiria, ledo engano, eu amei a ideia inicial e fui trabalhando pra adaptar a minha maneira de cantar. A letra é do Gui DeLucchi, ela é inspirada no 'Paraíso Perdido' e na 'Divina Comédia' e traz o recorte de um diálogo de um Anjo caído com Dante na sua jornada. Nesse trecho, o Anjo caído conta para Dante um pouco da sua trajetória desde o início até a corrupção.

FRS: Até o momento temos os singles 'Wake Up' (2020), 'Iris' (2021) e agora 'Fallen' (2023). Vocês pretendem condensar as canções em um EP? Podemos aguardar por mais músicas em 2024?

Mari: Não, 'Iris' e 'Wake Up' fazem parte de uma outra fase da banda e foram lançadas como singles independentes mesmo, já 'Fallen' fará parte do álbum que lançaremos em 2024, que contará com 10 músicas. Antes do lançamento do álbum teremos mais singles lançados.

FRS: Qual o propósito da Innocence Lost em suas vidas?

Mari: Uow, pergunta profunda, hein? (risos). Bom, a Innocence Lost faz parte do meu objetivo de vida, sem ela parece que falta um pedaço e que a vida não está completa. Dá muito trabalho ter uma banda independente, é verdade, mas eu não sou a mesma pessoa sem ela.

Gui: A Innocence Lost é mais do que uma banda para mim; é uma jornada musical que, para mim, começou em 2020. Como guitarrista e compositor, sinto que a Innocence Lost me dá a oportunidade de explorar ao máximo cada parte de mim, podendo me expressar através das harmonias e letras de nossas músicas e contar um pouco de nossas experiencias de vida, hoje a Innocence Lost é parte essencial da minha vida.

FRS: Por fim, quais serão os próximos passos da Innocence Lost?

Mari: Teremos muitos lançamentos no primeiro semestre e com eles alguns clipes. Depois disso um longo período de shows pelo Brasil!