Amy Lee, Poppy e Courtney LaPlante - Foto: divulgação

Uma colaboração histórica une Amy Lee, Poppy e Courtney LaPlante em um single poderoso sobre libertação, renascimento e força feminina no rock

Quando três das vozes mais marcantes do rock e do metal alternativo se encontram, o resultado dificilmente passa despercebido. Em “End Of You”, lançada no dia 4 de setembro via Sumerian Records, Amy Lee (Evanescence), Poppy e Courtney LaPlante (Spiritbox) entregam uma faixa que vai além da colaboração: é uma celebração da força feminina no cenário pesado.

Um encontro inédito

A proposta partiu de Poppy, em parceria com o produtor Jordan Fish (ex-Bring Me The Horizon), que imaginou algo na linha de um “Lady Marmalade das trevas”. Essa atmosfera teatral e sombria se reflete tanto na música quanto no videoclipe, dirigido por Jensen Noen, em que as artistas surgem em cenários carregados de simbolismo e intensidade visual.

O peso das vozes

A faixa se constrói em camadas. Amy Lee abre o primeiro verso com sua assinatura vocal poderosa e emotiva. Poppy assume a segunda parte, transitando entre suavidade e agressividade, enquanto Courtney LaPlante explode no breakdown com a força que a tornou referência no metal moderno. O contraste entre os três timbres cria uma narrativa dinâmica, que prende o ouvinte do início ao fim.

Temática e impacto

A letra centraliza-se na ideia de renascimento e emancipação: “the end of you is the start of life for me”. A mensagem, que Amy Lee descreveu como um chamado para deixar o velho morrer e abrir espaço para o novo, ecoa como um hino de libertação. A união dessas três artistas não é apenas simbólica — é um lembrete do poder transformador que mulheres têm quando se juntam em um gênero ainda marcado por resistências.

Um presente para fãs de heavy metal

“End Of You” não é apenas uma faixa de impacto imediato, mas também um marco. A junção de Amy Lee, Poppy e Courtney LaPlante mostra como diferentes gerações e estilos podem coexistir em harmonia, criando algo maior do que a soma das partes. É um single que transcende colaborações ocasionais: soa como um manifesto coletivo de força, liberdade e renovação.