N4T! e Kellin Quinn juntos em 'Burning Bridges': conheça o novo single pop-punk

5:56 PM

Gravada nos Estados Unidos, faixa marca nova fase na carreira solo de N4T! com participação do vocalista do Sleeping With Sirens

Por: Ingrid Natalie (instagram: @femalerocksquad)

A cantora e compositora N4T! está pronta para conquistar ainda mais espaço na cena pop-punk e emo com seu novo single “Burning Bridges”, uma parceria poderosa com Kellin Quinn, vocalista da banda Sleeping With Sirens.

Gravada na Georgia com a ZK Productions — que já trabalharam com nomes como Mayday Parade e All Time Low — “Burning Bridges” é um verdadeiro grito de libertação, falando sobre romper com relações tóxicas e colocar a própria saúde mental em primeiro lugar. A participação de Kellin Quinn traz ainda mais intensidade para a faixa, que promete ser um marco na carreira de N4T!.

A trajetória da artista é marcada pela autenticidade. Inspirada pelo rock e pop-punk norte-americano, N4T! começou cedo na música, tocando guitarra e bateria. Após anos fazendo parte de bandas, ela decidiu se lançar em carreira solo, trazendo suas vivências para as composições. Desde então, não parou mais: lançou o single “Big Fake”, com Luke Nagel, e “4 Leaf Clover”, com We The Kings, que rapidamente conquistaram os fãs.

Agora, com “Burning Bridges”, N4T! reforça sua identidade e mostra que está preparada para deixar sua marca na cena. Vem conferir a entrevista e saber mais sobre o processo criativo, as parcerias e o futuro dessa artista que está conquistando espaço tanto aqui quanto lá fora!

Nesta entrevista, vamos falar sobre o processo criativo da nova música, as colaborações e o momento atual da cena pop-punk no Brasil. Confira!

FRS: “Burning Bridges” traz uma mensagem forte sobre se libertar de relações tóxicas. Em que momento da sua vida essa música surgiu?

N4T: Ela surgiu num momento de reflexão sobre algumas experiências que me fizeram repensar os limites que a gente deve estabelecer nas relações. Burning Bridges fala sobre reconhecer quando algo não faz mais bem e ter a coragem de deixar pra trás. Mais do que uma história pessoal, ela carrega uma mensagem universal: às vezes, se afastar é a forma mais saudável de se cuidar e seguir em frente.

FRS: Como foi o processo criativo da faixa? A letra veio primeiro ou a sonoridade ditou o tom da composição?

N4T: Eu escrevi o refrão primeiro com toda a carga emocional e logo em seguida a melodia começou a tomar forma naturalmente. A partir disso, fui construindo o resto da música em cima dessa energia.

FRS: A colaboração com o Kellin Quinn é um grande marco! Como surgiu esse feat e como foi trabalhar com ele?

N4T: Sempre admirei o trabalho do Kellin. Conversamos, enviei a demo e ele respondeu super empolgado dizendo que tinha curtido muito o som e que topava entrar no projeto. Ele foi incrível durante todo o processo, e ele se envolveu de verdade e trouxe uma energia única que elevou a música a outro nível.

FRS: A gravação aconteceu na Georgia com a ZK Productions. O que mais te marcou nessa experiência e o que esses produtores trouxeram de diferente para o seu som?

N4T: Finalizei a música no estúdio na Georgia, e a participação dos produtores Kenneth e Zack foi essencial. Eles me ajudaram a dar vida ao que eu imaginava, e juntos conseguimos transformar a ideia inicial em algo muito mais poderoso. O que mais me marcou foi poder gravar onde alguns dos meus artistas preferidos gravaram e claro, a liberdade criativa que tive ali. A gente experimentou muito até chegar em uma sonoridade que fosse fiel à minha verdade. Eles trouxeram uma força emocional e uma intensidade que realmente deixou tudo mais autêntico.

FRS: Você disse que essa música é um grito de libertação. Como foi emocionalmente pra você colocar isso em palavras e em música?

N4T: Foi desafiador e libertador ao mesmo tempo. Transformar emoções difíceis em arte exige coragem, mas é também um processo de cura. Quando terminei a música, senti que tinha deixado algo pra trás, como se estivesse fechando um ciclo. E saber que outras pessoas podem se identificar com isso torna tudo ainda mais significativo.

FRS: Como você enxerga o atual momento da cena pop punk e emocore no Brasil? Sente que está crescendo uma nova geração de fãs?

N4T: Com certeza. Sinto que a cena tem se fortalecido, com uma nova geração que tá resgatando o som com uma identidade própria. É muito bonito ver essa conexão entre passado e presente, e perceber que o pop-punk continua sendo uma forma de expressão válida, real e necessária. Tem muita gente talentosa surgindo e um público cada vez mais engajado.

FRS: É muito simbólico lançar essa faixa com participação internacional e ao mesmo tempo celebrar esse momento com o público brasileiro. Como é pra você equilibrar essas duas frentes?

É um equilíbrio muito especial. Poder levar o som brasileiro pro cenário internacional, e ao mesmo tempo me conectar com o público daqui, é um privilégio enorme. Acho importante mostrar que a gente pode ocupar qualquer espaço, em qualquer cena, sem deixar de valorizar nossas raízes.

FRS: Você começou sua trajetória nas bandas e agora vem crescendo com um projeto solo. O que tem aprendido sobre si mesma nessa nova fase?

N4T: Tenho aprendido muito nessa nova fase, sobre coragem, responsabilidade e, principalmente, sobre quem eu sou como artista. Quando você está em uma banda, tudo é dividido, e no projeto solo cada passo depende de você. Não vou mentir, é um desafio, mas também tem sido uma experiência muito transformadora. Aos poucos, estou me descobrindo e entendendo o que faz sentido pra mim. É gratificante ver que estou construindo algo em que realmente acredito.

FRS: “Burning Bridges” marca um novo capítulo. Já podemos esperar mais colaborações ou talvez um EP ou álbum completo em breve?

N4T: Sim! Burning Bridges é só o começo de um novo ciclo. Estou trabalhando em um EP que vai trazer várias faixas que conversam entre si e mostram diferentes lados meus. Também quero continuar explorando colaborações, sempre que for algo verdadeiro e que faça sentido pra música. Tem muita coisa vindo aí, e eu tô animada demais pra dividir tudo com vocês!

Ouça "Burning Bridges":


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