ViraLata Rex: Sem Conformismo, Mais Atitudes

6:18 PM

Por: Helena Lucas (@meninavelha) Ingrid Natalie (@ingridnatalie)


 




[caption id="attachment_1721" align="aligncenter" width="490" caption="Cientes na reciclagem natural e humana, Esq à dir: Franco (baixo), Gui Dias (guitarra), Guilherme Brianti (vocal/guitarra) e Júnior Breed (bateria)"][/caption]

Tarde quente de domingo na cantina do Centro Cultural Vergueiro tivemos um bate papo agradável com a banda de funk rock ViraLata Rex. Originária em 2003  os amigos de colegial, Franco e Guilherme Brianti ,ousaram a tocar num festival escolar com tema “Tropicalismo” a música Smell Like Teen Spirit, hit grunge da banda Nirvana. Após o festival, os meninos decidiram fazer desta brincadeira um projeto, que inicialmente abordava o gênero hardcore, sério e relevante. De lá pra cá, com altos e baixos tanto na formação, no nome (outrora “Uskara” e Ed Rock”), quanto no gênero abordado (as letras começaram a ser mais “faladas”, o slap do baixo começando a aparecer, a essência agressiva do hardcore se diluindo), no mês de outubro de 2010 a banda Viralata Rex toma a forma com os integrantes Guilherme Brianti no vocal/guitarra, Guilherme Dias: guitarra, Franco: baixo/backing vocal e Junior Breed: bateria.


Influências:


Pelas bandas Nirvana, Kiss, Red Hot Chili Peppers, Raimundos, Ramones, Guns’n’Roses e Charlie Brown Junior, os meninos pescaram a originalidade do som e da mensagem passada através das letras.


Origem do nome Viralata Rex:


Inicialmente a banda bebia do puro hardcore, chamando assim “Uskara”.  Logo depois, mudaram para “Ed Rock”, mas foram obrigados a pensar em outro nome pois este já é semelhante ao do rapper Edivaldo Pereira Alves, mais conhecido como Edi Rock, do grupo de rap Racionais MC's. Visando na escolha do nome através de algo que fosse compatível com a energia do som, os meninos colocaram “Viralata” e acrescentaram o “Rex”, pois todo vira-lata é uma mistura de raças, assim como a miscigenação é predomina no povo brasileiro.


Relação Público-Banda:


O público que não conhece o gênero funk rock não o despreza logo de cara, mas ao conhecer, é despertada na pessoa um misto de curiosidade e admiração. Recentemente, a banda esteve presente no festival Blackmore Fest (Blackmore Rock Bar, Moema) onde o metal era estilo musical mais predominante. Apesar de a banda tocar receosa, a aceitação do público foi positiva e garantiu a vaga do grupo na final, que acontecerá no dia 13 de março.


Ao compor as letras, a banda quer expressar o cotidiano (seja profissional, sentimental) para toda juventude que, de alguma forma, quer provocar uma revolução, mas não conseguem. Geralmente querem fazer muito mais do que conseguem. A idéia é focar numa juventude que eles consideram perdida e conformada por meio da atitude, descontração, figurino despojado dos rapazes (eles se intitulam como “Banda de Rua”).


Festival e Mídia Independentes:


Eles são a favor da troca de materiais, mas são cientes de que a pirataria prejudica a arte. A idéia que eles expressaram é que o CD é considerado uma mídia falida porque você perde o controle da arte, já que na internet por meio de sites que divulgam somente a lista de música (sem sequência), facilitando a liberdade de escolha do ouvinte. A mídia exige muitas explicações vazias, como porque você usa tal corte de cabelo, porque você fala de “bunda” ou porque você usa roupas coloridas e isso acaba criando uma lavagem cerebral na nova geração, como é visto nos grandes eventos de premiação de canais e rádios. Infelizmente, o mercado da música está saturado.


Já sobre as sacanagens que acontecem na cena independente, o desespero de grana, a cota de ingressos e o controle exercido por produtores que, às vezes, tem má conduta, acabam desagradando (e até mesmo desmotivando) algumas bandas. É importante fazer o meio de campo com o produtor e, se possível, estabelecer uma união entre bandas independentes de gostos, propostas, entre outros fatores.


Agradecimentos:


À Equipe Female Rock Squad, aos fãs e futuros fãs


Querem conhecer mais:


http://www.myspace.com/viralatarex


Abaixo confiram na íntegra a apresentação do Virala Rex no Blackmore Fest







 

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7 comentários

  1. GENIALLL PARABÉNS MENINAS... MUITO ORGULHO DE SER ENTREVISTADO POR PESSOAS INTELIGENTES E COMPETENTES COMO VOCÊS !!!

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  2. Banda foda! Hj em dia está em falta. não só a música mas a atitude da galera que tem tocado está errada. Não é pra ganhar fama e status, é pura curtição, é expressão pessoal, é compartilhar sentimentos, é arte descompromissada! É VIRALATA REX! uhu!!

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  3. Ubirajara9/2/11 14:26

    Com esta banda não há como errar.Conheço-a desde nenezinha.Esta adulta e pronta!

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  4. Esses caras são dedicados amam musica e amam o que fazem, portanto só poderia dar nisso,musica de boa qualidade,inovadora!!!Adoro vcs!!!

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  5. Ai Frank... aqui é o Sebastiao Teotonio que estudou na FIEB com vc em meados de 2000... vamo v se vc adivinha quem é! haaa muleeeke

    galera, parabens pelo material! excelente!

    Abs e sucesso a todos!

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  6. [...] Ainda não conhece a banda Viralata Rex? Leiam a entrevista que fizemos com a banda em fevereiro clicando AQUI. [...]

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  7. [...] Se você não conhece  leia a nossa entrevista feita em fevereiro clicando AQUI [...]

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